O Encaminhamento da criação da Liga brasileira, observado após reunião em São Paulo na última terça-feira, vem perdendo força após conversas posteriores ao encontro. O clima ainda está longe de ser de extrema leveza, mas existe diálogo. Clubes da Série B do Campeonato Brasileiro discutiram a negociação de direitos de transmissão para as temporadas de 2023 e 2024, além da possível adesão à liga. A decisão foi estudar melhor o estatuto e debater novamente antes de levar uma posição final para a reunião marcada para o dia 12, na sede da CBF.
Uma nova conversa entre os clubes da Série B, mas desta vez virtual e também com participação dos 14 da Série A (incluindo os 10 do movimento Forte Futebol), acontecerá na tarde desta sexta-feira (06). Dependendo do resultado, uma nova reunião pode ser marcada para o início da próxima semana. O desafio é chegar a termos que tornem viável a adesão para criação da liga brasileira, e que sejam aceitos pelo grupo dos clubes de maior investimento.
Porém, para organizar o Campeonato Brasileiro, como é a proposta do estatuto, seria necessário, além de adesão da grande maioria dos 40 clubes das duas divisões, o aval da CBF. Na Série A, as posições já estavam claras desde a reunião de terça-feira em São Paulo. Os times paulistas e o Flamengo criaram a liga, enquanto o Forte Futebol, que se denomina como movimento de clubes emergentes, se colocou contra o formato de rateio de receitas.
Presidentedo Galo:

O presidente do Galo Sérgio Coelho, comentou sobre a reunião para a criação da liga “Libra” que vai ajudar a organizar o Campeonato brasileiro. O Cartola do Galo disse que o clube tem que seguir em bloco e falou que a equipe alvinegra não quer somente assinar.
O Galo não assinou o documento. Os clubes que assinaram foram, Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo. O Cruzeiro, que está na Série B, também assinou.
– Para os nossos 14 clubes, não consideramos (que a liga está criada). Fomos surpreendidos com a pauta de reunião. A intenção seria uma conversa entre os clubes para ajustar. Aí vieram com os estatutos prontos e que os seis assinariam, e quem quisesse assinar também que ficasse à vontade. Eu nem estudei o estatuto.
– O Athletico vai ouvir o seu Conselho e, se estiver de acordo com os nossos princípios, assinaremos. Desde que fique claro que a fundação será dos 20. E não iremos a reboque dos seis. O que nós queremos é dividir melhor, mais justo, e não o Flamengo ter 70 vezes o valor do Athletico-PR em pay-per-view. 70 vezes na mesma competição. Que joguem sozinhos. Que jogue Flamengo contra Corinthians, Corinthians contra Flamengo. Agora eles precisam dos outros 18 para fazer um produto que é o Campeonato Brasileiro. E querem ficar, como sempre, com tudo.
- Rodolfo Landim (Flamengo)
- Duilio Monteiro Alves (Corinthians)
- Leila Pereira (Palmeiras)
- Marquinhos Chedid (Bragantino)
- Júlio Heert (AvaÍ)
- Andrés Rueda (Santos)
- Mário Celso Petraglia (Athletico)
- Harlei Menezes (Goiás)
- Julio Casares (São Paulo)
- Alessandro Barcellos (Inter)
- Adson Batista (Atlético-GO)
- Jorge Braga (Botafogo)
- Geraldo Luciano (Fortaleza)
- Jorge Salgado (Vasco)
- Marcus Salum (América-MG)
- Sérgio Coelho (Atlético-MG)
- João Paulo Silva (Ceará)
- Matheus Montenegro (Fluminense)
- Juarez Moraes (Coritiba)
- Marco Antônio Eberlin (Ponte Preta)
- Ricardo Moisés (Guarani)
- Gabriel Lima (Cruzeiro)
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