Atlético sofre nova derrota na justiça envolvendo negociação de Cuca e outros jogadores; entenda!

O Atlético sofreu mais uma nova derrota na justiça contra o empresário Eduardo Uram, que move uma ação contra o Galo devido a comissões não pagas em negociações envolvendo o técnico Cuca, o zagueiro Réver e os atacantes Diego Souza e Denílson. O clube mineiro até havia sido condenado a pagar essa dívida no ano passado, no entanto, entrou com um pedido de embargo à execução da dívida em questão diante do empresário.

Atuante na 10ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, o juiz Luiz Gonzaga Silveira Soares julgou improcedente o pedido de embargo à execução pelo Galo, que continua tendo que pagar mais de R$ 1,5 milhão à Brazil Soccer Sports Management, empresa do empresário Eduardo Uram. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso.

Em suma, essas dívidas em questão tiveram início quando o Atlético deixou de pagar prestações acordadas com o agente das negociações de contatos dos três atletas e do técnico Cuca. Dito isso, em 2017, em um acordo pelo intermediário na contratação do meia-atacante Diego Souza em 2010, e as renovações de contrato de Cuca e do zagueiro Réver, o Atlético deveria pagar R$ 2.150.000,00 em 48 prestações, mas acabou deixando de pagar após a 38ª parcela.

A defesa do clube mineiro, entretanto, alegou dificuldades financeiras por conta da pandemia da Covid-19, mas o magistrado julgou improcedente, levando em consideração as inúmeras premiações recebidas pelo clube alvinegro pelas conquistas recentes, como a do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Supercopa em 2021, além da venda dos 49,9% de participação que ainda detinha do Shopping Diamond Mall.

Ademais, no acordo feito em 2019, pela contratação do atacante Denílson, que atuou em apenas 8 duelos com a camisa do Galo, o empresário deveria receber quase R$ 780 mil, divididos em 36 parcelas. O Atlético, no entanto, não pagou nenhuma parcela, entendendo que o atacante, por sua vez, não cumpriu a totalidade do contrato com o clube, alegando que arcaria com o valor de R$ 270 mil, valor proporcional ao tempo que Denilson passou na Cidade do Galo. No entanto, o magistrado também julgou improcedente essa alegação do clube mineiro.