Os primeiros meses do argentino Matías Zaracho no Galo não foram dos mais simples. Sem muita confiança, o atleta mostrou dificuldades para se adaptar ao futebol local e passou um bom tempo como reserva do Atlético. Hoje, o mesmo acontece com o compatriota Cristian Pavón.

Zaracho chegou à Cidade do Galo em 2020. E sob comando do técnico Jorge Sampaoli, o meia disputou só 13 jogos, marcou um gol e não deu assistências. Só no ano seguinte, com Cuca, foi se tornar peça fundamental do elenco alvinegro.
E em entrevista nesta terça-feira (4/10), na Cidade do Galo, Zaracho falou sobre os passos que Pavón tem de seguir para a tão sonhada adaptação ao futebol brasileiro
“É um grande jogador, que tem uma carreira muito boa. É costume. Quando eu cheguei, também me custou. Eu não tinha me adaptado ao Brasil, ao jogo do Brasil”.
“É a primeira vez que saio do país. Me custou no começo, mas depois fui começando a ganhar confiança, através das partidas fui evoluindo, sempre trabalhando ao máximo”.
Zaracho
“Eu vejo que ele sempre trabalha ao máximo, sempre se esforça. Ele só tem que ganhar a confiança que ganhei através das partidas. Tem pouco tempo que ele chegou. Acho que ele vai colaborar muito com o time”.
Zaracho

Em síntese, até aqui, Pavón tem nove partidas e um gol com a camisa do Atlético.
Árbitro escalado para apitar jogo do Galo se envolveu em polêmica com o Santos; entenda!

A CBF definiu, nesta segunda-feira (03), a arbitragem da partida entre Santos x Galo, marcada para a próxima quarta-feira (05), na Vila Belmiro, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Dito isso, Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ) é quem comanda o apito, auxiliado por Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ) e Michael Correia (RJ). O VAR terá Wagner Reway (PB).
O árbitro carioca dirigiu apenas um compromisso do Santos nesta temporada, contra o Coritiba, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. Neste duelo, porém, Bruno Arleu de Araújo se envolveu em uma polêmica.
Quando o relógio marcava 28 minutos do primeiro tempo e o placar já marcava 1 a 0 para o Coxa, Madson foi derrubado por Alef Manga na área. O árbitro, no entanto, mandou o jogo seguir e levou Fabián Bustos, então técnico do Alvinegro Praiano, à loucura. O argentino acabou sendo expulso e disparou contra a autoridade. Vale lembrar que na terceira fase da Copa do Brasil não há árbitro de vídeo.
“Houve um pênalti claríssimo, um erro colossal do árbitro e do bandeira. Eu fui expulso por um erro dele. Nesta competição não há VAR, mas o pênalti é mais claro do que qualquer jogada. Não há dúvida. Ele não disputa a bola. Impossível não cobrá-lo. Vimos a 60 metros. Hoje não fez falta o VAR para ver o pênalti. O Brasil todo viu“, disse o comandante do Peixe.
Até o diretor executivo de futebol do Santos foi as redes sociais, pedindo providências à CBF.
“Não queremos desviar o foco e muito menos arrumar desculpas. Somos profissionais comprometidos com o nosso trabalho. Mas até quando seremos prejudicados? Exigimos providências dos responsáveis pela arbitragem! Estamos todos indignados!”, escreveu na sua rede social.
E desde então, Bruno Arleu de Araújo não apitou mais partidas do alvinegro paulista. Assim, o reencontro será justamente nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), contra o Galo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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