Ídolos de ontem, de hoje e sempre!

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Em todos os esportes lá estão eles: atletas que são lendas, mitos e inesquecíveis para a torcida. Em um clube de futebol centenário como o Galo e com uma torcida tão apaixonada o que não faltam são ídolos. Alguns são unanimidade enquanto outros podem ser questionáveis, mas por gols, lances, identificação e acima de tudo respeito à instituição ajudam a escrever cada página apaixonada, por isso devem fazer parte da história alvinegra e assim deverá ser.

Quando comecei a acompanhar o Galo no início dos anos 90, costumava ouvir alguns grandes nomes do passado e ficava tentando imaginar o quão legal teria sido vê-los em ação. Da década de 1920, ouvi e li histórias sobre o Trio Maldito formado por Jairo, Said e Mário de Castro, Mário que aliás, foi o maior artilheiro da nossa história até ser superado apenas pela dupla Dadá/Reinaldo e convenhamos, que atleticano não gostaria de ter visto esses dois em ação?

Recuando novamente no tempo o Perigo Loiro-Guará, Ubaldo-artilheiro dos gols espíritas e ainda Zé do Monte (Que segundo contam entrava em campo com um galo nas mãos) a lista é extensa passando por goleiros (Kafunga, Mussula, João Leite, Taffarel e Victor), Laterais (Mexicano, Oldair, Cincunegui, Nelinho e Marcos Rocha), zagueiros (Murilo, Vantuir, Luizinho, Léo Silva e Rever) meio campistas e atacantes nem vou citar nomes pois haja linhas para tantos volantes, armadores, pontas e centroavantes importantes… ah! E não podemos esquecer de treinadores históricos como Barbatana, Telê Santana, Procópio Cardoso e Cuca. Particularmente adoraria ter assistido ao vivo o time entre o final dos anos 70 e início da década de 80 que foi hexacampeão mineiro, não ganhou títulos nacionais, mas certamente é um dos melhores da história alvinegra.

A partir do momento que comecei a ouvir -e quando passava- assistir pela TV aos jogos do Galão da Massa, o primeiro grande jogador que considero ter visto com a nossa camisa foi Taffarel; aquela camisa amarela é emblemática na minha memória e foi nesse período que comecei a frequentar os jogos. Ao vivo e a cores tive a oportunidade de acompanhar também toda trajetória do Marques, estive lá no seu primeiro jogo contra o Palmeiras e em sua última partida no Mineirão contra o Ipatinga. Era muito legal ouvir a Massa gritando “Olêêê, Marquês! ” O centroavante Guilherme divide um pouco as opiniões nem tanto por ter jogado no rival, até porque muitos atletas fizeram isso também, mas por que andou falando algumas coisas e fez alguns gestos não aprovados pela torcida (que diga-se de passagem, o desrespeitou um pouco também) considero essa a melhor dupla de atacantes que vi com a camisa atleticana.

Alguns anos depois tivemos o Diego Tardelli e como era legal ouvir as narrações de seus gols com o Caixa! De repente fomos surpreendidos com a chegada de um dos maiores do futebol mundial: O bruxo Ronaldinho que desfilou e nos brindou com gols e jogadas memoráveis. Outros vieram depois como candidatos e entre expectativas e lampejos, esse lugar de grande ídolo ficou vago até que um certo Givanildo Vieira de Souza chegou.

Quando ele foi anunciado confesso que não empolguei, na verdade nem gostei da contratação, assim como creio que uma boa parte da torcida. Bom, o início confirmava meu achismo. Mas depois que ele cortou aquele cabelo de Araújo a coisa fluiu. E como fluiu! Seu nome já está na História atleticana não somente pelo que tem feito em campo, mas também pela dedicação e carinho com a torcida. Massa, aproveitemos, pois o que estamos vendo é histórico para o Clube Atlético Mineiro e assim como os nomes que citei acima (entre tantos que não citei) será eterno nas enciclopédias alvinegras; “o nome dele é Givanildo, mas quando veste o manto alvinegro ele se transforma no super-herói atleticano, o incrível Hulk! ” Para a massa: Hulk, Hulk, Hulk, Hulk…

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