Ainda sem prazo para ser concluída, a SAF do Atlético-MG tem alguns pontos que precisam de ajustes para avançar. A diretoria do Galo, entretanto, fez uma avaliação para calcular o quanto valeria 100% das ações do futuro clube-empresa – conhecido no meio empresarial como ‘valuation’. O valor final apresentado foi de algo em torno a R$ 2,8 bilhões.
Ou seja, o interessado em adquirir o valor mínimo de cotas da SAF atleticana (que representa 51%), teria de desembolsar o montante de R$ 1.428.000.000,00. As negociações com o potencial investidor já se arrastam há meses, mas ainda não há um prazo para finalização. O nome apontado como favorito é o do norte-americano Peter Grieve.
Dias atrás, Grieve teve uma reunião com a cúpula do Galo, e confirmou sua participação no projeto de Sociedade Anônima de Futebol do clube. Apesar de ainda não ter apresentado lastro financeiro para a operação, ele assegurou a captação de um fundo para adquirir uma parcela da SAF.
O que também foi discutido, foi o aumento do investimento por parte dos atuais investidores do Maior de Minas, conhecidos como os “4 Rs” – Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador – na composição societária do Atlético SAF. Além dos 4 Rs, quatro famílias mineiras com grande poder de investimento estão em negociações com o Galo para também participarem.
Diferentemente de outros clubes brasileiros que adotaram o modelo de SAF com um sócio majoritário, como Cruzeiro, Botafogo e Vasco, o Atlético optou por ter vários investidores com participações menores.
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