O Atlético confirmou nos últimos dias a venda do volante Allan para o Flamengo, após uma longa negociação que teve altos e baixos, mudando os rumos diversas vezes nas últimas semanas.
Questionado sobre a saída do jogador mesmo contra a vontade da torcida alvinegra, o diretor de futebol Rodrigo Caetano deu detalhes sobre a negociação com o Flamengo.
Segundo ele, os motivos que fizeram com que o Atlético liberasse Allan para acertar com o Flamengo foram a insistência do jogador e de seus agentes, além do volante ter recusado uma valorização salarial.
Só abrimos a possibilidade de vender o Allan por três pontos, e o primeiro deles foi a insistência do atleta e dos agentes. Ele disse, mais de uma vez: “Entendo que o meu ciclo se encerrou”. Perguntamos o motivo, mas ele disse que era desejo pessoal. Segundo: tentamos uma melhoria salarial, que ele não aceitou.
Rodrigo Caetano
CEO do Atlético detalha folha salarial do clube; veja!
O diretor executivo do Atlético, Bruno Muzzi detalhou neste último sábado (01), o planejamento da folha salarial do Galo. Em entrevista à Itatiaia, o CEO do clube mineiro comentou sobre a forma como o clube pode gastar os recursos de forma sustentável, mas sem perder a força esportiva.
“O Atlético precisa, agora com a SAF, com a qual você passa a ter visão de curto e médio prazo, já que não tem rotatividade a cada três anos… é muito difícil gerir no longo prazo porque todo mundo quer fazer no curtíssimo prazo. Nós temos que ter muita convicção do que fazer”, afirmou.
“Temos que ser capazes de segurar a pressão e seguir a disciplina orçamentária. A meta do orçamento era de 80 milhões de reais, estamos atingindo 105 milhões. É muito importante que, num clube com endividamento tão alto, a meta é diferente do que foi estabelecido no fluxo de caixa. Preciso trazer fluxo de caixa para tentar manter o clube nesse momento. Assim a gente vai para frente”, completou.
“A folha do futebol, vou chutar um número, vamos gastar 200 milhões de reais. Nós só podemos fazer os movimentos para cumprir essa folha. Nesse ano a folha estava orçada em 212 milhões de reais. Chegamos a ter 238 milhões de reais e hoje estamos em 215, porque organizamos. Não reduzimos elenco, fizemos movimentos e vamos fazer isso daqui para frente”, disse, fazendo referência a temporada de 2014.
“Não vou chegar em 2024, que a folha está orçada em 200 e passar para 280 porque não deu certo. Temos que ser mais assertivos, mais efetivos, segurar a pressão. O Atlético, com esse nível de investimento, esse nível de folha, com certeza estaremos a nível de investimento entre os cinco maiores clubes do Brasil e buscando um título ou outro sempre que possível”, finalizou Muzzi, CEO do Atlético.
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