Mais uma noite de futebol fraco, ruim e vários outros adjetivos negativos que possam existir na face da Terra. A capacidade que o Galo está de nos decepcionar esse ano é gigante, impressionante e todos os adjetivos exclamativos que possam existir, também, na face da Terra!
O estoque de desculpas já foi totalmente utilizado e algumas coisas vão ficando mais notáveis. Não dá mais para dizer que não tem tempo para treinar, tempo que em breve teremos aumentado pois a não ser que aconteça um milagre e dos grandes, é questão de tempo mesmo entrar em campo pelas oitavas da Libertadores para ao final das duas partidas oficializarmos a nossa despedida.
Culpar o gramado não dá porque na partida contra o Goiás o campo não me pareceu remendado ou esburacado. Tempo para assimilar a filosofia do treinador? Essa é a mais lero-lero das desculpas, e na boa, foi dito que contra o esmeraldino já seria possível ver aplicado o estilo Felipão. MISERICÓRDIA se o estilo Felipão for o que assistimos até aqui, caso contrário é questão de tempo para dar outra vaga de treinador. Embora não penso que treinador seja o nosso maior problema.
Sinal de alerta máximo pois já são 6 partidas sem vencer pelo nacional, sendo que a sequência que teremos agora é bem indigesta. Contra os habitantes do Z4, América e Goiás, junto com o limitado Corinthians. De 12 vieram apenas 2 pontos, estou com muito receio do que irá vir de Grêmio Flamengo e São Paulo.
A impressão que estou tendo é que o time está treinando, conversando, se cobrando, mas dentro do jogo nada de bom está conseguindo ser exibido. Vemos isso no rosto de alguns jogadores em campo, é nítido o semblante de desespero do tipo “não é possível que nada vai dar certo de novo! ” E isso acaba levando os atletas a terem atitudes bem amadoras em campo, como tomar um cartão amarelo por bater palminhas para o árbitro, como Jemerson, ou uma cotovelada estúpida como a que foi dada pelo Arana. Além disso, a decisão em alguns lances parece ser tomada sem muita confiança e algumas jogadas tentadas chegam a ser ridículas, Patrick nos brindou com algumas no segundo tempo.
Sabemos que o Brasileirão é um campeonato de muito equilíbrio e muitas coisas improváveis podem acontecer. Nas projeções de início de campeonato, por exemplo, o Botafogo não estava nem entre o G6 e, no entanto, está disparadaço na ponta, embora eu continuo defendendo a ideia de que eles não serão campeões; enquanto o Galo era cotado como um top 3 e estamos nessa situação beirando o lastimável.
Comemoramos o Mineiro esse ano e pelo jeito nossa maior alegria vai ser mesmo a inauguração da Arena MRV. Não sei o que jogadores, comissão técnica e diretoria vão falar por aí, mas acredito que a principal meta agora passa a ser a temporada do ano que vem. Externamente vai ter aquele diálogo de que enquanto tiver chances matemáticas vão brigar, que dentro de campo é 11 contra 11, de que somente os jogadores podem mudar essa situação e blá, blá, blá. Mas a conversa sincera deve ser a de que esse ano nada deu certo dentro das quatro linhas, então vamos tentar fazer duas partidas honrosas contra o Palmeiras (Como disse em uma outra ocasião, se passar muda bem a confiança) e depois focar para buscar uma vaga na Libertadores do ano que vem.
Fui bem passional no início do ano, mas as decepções que foram se acumulando a cada péssima apresentação me levou a estar bem racional agora, no meio da temporada. Acredito que o melhor é ir mapeando o mercado já pensando em uma renovação do elenco para 2024. O que está me desmotivando nessas últimas apresentações nem são os resultados em si, mas o que o time está produzindo. Puxa vida! Jogar contra o Goiás, e não conseguir igualar ou equilibrar a partida, incomodar o goleiro deles, nem um lancezinho se quer para falar “Se aquela bola entra…”
Minha expectativa agora é só de estrear a Arena, quero estar lá na primeira partida oficial. E espero que a nova casa seja uma grande aliada para que possamos somar o maior número de pontos possíveisnesse campeonato. Não penso que iremos lutar contra o rebaixamento mas considero que vai ser humilhante se ficarmos atrás dos nossos rivais de azul. Vamos seguindo com a cabeça preocupada, esperando um milagre na Liberta e uma engrenada no Brasileirão. Esperando que a torcida possa estar com ânimo para incentivar alguns dos jogadores inanimados que estão lá esse ano, cujo principal destaque é Eduardo Vargas, embora venha sendo bastante ameaçado pelo Edenílson. No mais, é aguardar as próximas partidas torcendo para que não sejam tão horrorosas como as últimas. E dá-lhe Galo!
Atleticano e professor. Se houver uma camisa preto e branca penduradano varal… vocês já sabem!
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