A Arena MRV, casa do Atlético, é um dos estádios mais modernos do futebol sul-americano. Além da proximidade da torcida alvinegra no gramado, o que projetará um verdadeiro caldeirão em dias de jogos, a nova casa alvinegra também foi projetada para abafar gritos dos adversários.
Cegundo o arquiteto Bernardo Farkasvolgyi, que desenhou o estádio, o projeto acústico foi realizado para dar para ouvir apenas os cantos da Massa Alvinegra.
“A ideia é que a torcida contrária só ouça a do Atlético cantando”, disse o projetista.
“O que nos foi pedido? Um caldeirão”, disse Farkasvolgyi.
E para que isso acontecesse, o campo foi colocado o mais próximo possível da torcida, dentro de regras da Fifa. A distância entre a arquibancada e o campo nas laterais é de oito metros. Atrás dos gols, são dez metros.
“Existe uma lã de vidro que, dependendo do volume em que é usada, juntamente com os componentes para a construção do teto, retorna ou segura o som. Quanto mais lã, menos o som volta”, afirmou Farkasvolgyi, onde explicou que parte da arquibancada das torcidas adversárias, foi adotado um sistema que promete minimizar o canto rival.
“Lá (no setor destinado às torcidas rivais), colocamos muita lã, aqui (nos setores destinados aos atleticanos), menos lã”, afirmou Farkasvolgyi. “A ideia é que a torcida adversária só ouça a do Atlético cantando”, afirmou o arquiteto, que torce para o Galo.
‘Racha’ no elenco do Atlético? Victor, gerente de futebol do clube, fala sobre ambiente no CT alvinegr
O gerente de futebol do Atlético, Victor Bagy, concendeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (04), para abordar a má fase vivida pela equipe mineira nesta temporada. Ao todo, já são 10 jogos consecutivos sem vitória, pior marca desde o início dos anos 1990.
Durante a entrevista, o ídolo atleticano confirmou que há um incômodo interno com a sequência negativa de resultados, mas negou qualquer problema de relacionamento e ambiente na Cidade do Galo.
“Existe uma tendência de alguns da imprensa em querer implantar crise dentro do elenco. A gente que vive isso aqui todo dia, que está no CT, sabe que não existe nenhum problema interno, nenhum problema de relacionamento. Nenhum racha. Existe uma aceitação muito boa em relação ao trabalho do Felipão. Todos gostam muito e existe uma avaliação positiva sobre a conduta”, disse.
Somando nove jogos sem vencer desde a chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, o Atlético, além de uma queda significativa na tabela do Campeonato Brasileiro, também se complicou na Copa Libertadores. Após perder em casa para o Palmeiras por 1 a 0, o clube mineiro precisa, na próxima quarta-feira (9), vencer por dois gols de diferença para seguir vivo e avançar às quartas de final da competição continental.
“Posso garantir que não é por falta trabalho, comprometimento, profissionalismo. Futebol tem fases. Não existe forma para superar as adversidades que não seja o trabalho. É isso que estamos fazendo aqui. O Felipão tem tentado inúmeras alternativas de mobilização, diálogo, cobrança. A gente também conversa muito, faz muitas avaliações. Não existe falta de trabalho”, disse Victor.
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