Comentarista afirma que Felipão devia estar envergonhado de “lixo de trabalho” feito no Atlético

O Atlético foi eliminado da Copa Libertadores da América pelo Palmeiras, nesta última quarta-feira (09), no Allianz Parque. Após ser derrotado no Mineirão, na última semana, por 1 a 0, o Galo não conseguiu reverter o resultado em São Paulo e após 90 minutos sem gols, o time comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari deu adeus a competição continental nas oitavas de final.

E o comentarista Fábio Piperno, da Jovem Pan, teceu grandes críticas ao trabalho do técnico Felipão. Sem papas na língua, o comentarista afirmou que o trabalho do treinador frente ao Atlético no duelo contra o time paulista pode ser considerado um lixo.

“O Atlético, jogando de forma medíocre, não deu uma finalização no primeiro tempo. O que o Atlético levou de perigo foi o lance do Paulinho, e isso no jogo inteiro. Teve 100 minutos de bola rolando e criou uma bola”, disse.

“O que o Felipão devia falar é o seguinte: ‘estou envergonhado pelo que o meu time fez. Armei o time mal, jogamos quase 200 minutos e criamos uma chance de gol, e no primeiro jogo não fizemos nada. Então, estou envergonhado porque o meu trabalho nesse confronto foi uma porcaria, sou um técnico campeão do mundo, mas fiz um lixo de trabalho nesse confronto’. É isso que ele deveria fazer, autocrítica é isso”, acrescentou.

Conmebol divulga análise e diálogo do VAR sobre possível pênalti não marcado para o Atlético; VEJA!

O Atlético foi eliminado da Copa Libertadores reclamando de um pênalti não marcado ao seu favor, contra o Palmeiras. Em suma, o árbitro Fernando Rapallini, da Argentina, e a equipe do VAR não deram a penalidadeaos 23 minutos do segundo tempo, após toque de mão de Gabriel Menino, do Palmeiras.

A Conmebol analisou como correta a decisão da equipe de arbitragem no lance reclamado pelo Galo. A entidade divulgou o diálogo de Fernando Rapallini com o árbitro de vídeo (VAR), Jorge Baliño-ARG, e o auxiliar de vídeo (AVAR), Hector Alberto Paletta-ARG.

“No minuto 69 do jogo, a bola é centrada na área da equipe verde. Um defensor corta a bola com a cabeça e golpeia a mão de um companheiro de equipe. O árbitro, entendendo de forma correta o contexto da ação, uma vez que a bola vem de um companheiro e se dirige para fora da área, e isso implica que não é um lance sancionável (de falta na área). O jogador do Palmeiras não realiza o movimento para cortar a bola (com a mão). O VAR, em sua checagem com ângulo, velocidade e as considerações corretas, confirma a decisão de campo: mão não sancionável”, informa a Conmebol.

Veja abaixo, o diálogo da arbitragem:

VAR (Jorge Baliño-ARG): “Quero ver se (o jogador do Palmeiras) faz um movimento adicional, apenas isso”.
AVAR (Hector Alberto Paletta-ARG): “Estava em uma posição natural para mim”
VAR (Jorge Baliño-ARG): “Fernando (Rapallini), está tudo checado, está tudo checado, Fernando”