Iseppe no profissional do Atlético? Gerente da base comenta possibilidade da joia alvinegra trabalhar com Felipão

Iseppe / Atlético
Foto: Pedro Souza/ Atlético

Um dos planos do Atlético, visando a questão financeira do clube, é a de aproveitar ao máximo aos atletas da base alvinegra. Neste contexto, em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, o gerente da base do Galo, Erasmo Damiani comentou a possibilidade de Iseppe, um dos grandes destaques, jogar pelo time profissional em breve.

O responsável pela área explicou alguns pontos que envolvem jovens jogadores ao comentar sobre o atleta e explicou porque o meia-atacante do Atlético ainda não foi relacionado pelo time de Luiz Felipe Scolari.

“Iseppe treina bastante no profissional. Estamos vendo sobre a participação dele. Mas eu acho que o momento certo vai acontecer, mas nós não podemos, só porque ele está indo bem no Sub-17, colocar ele no profissional, e, daqui a pouco, ele entra num jogo e não vai bem. Aí todo aquele encanto do torcedor vai por água abaixo. Em vez de colocar o atleta para cima, ele vai sentir”, revelou.

Além disso, o gerente também comentou sobre o atual momento do clube no Campeonato Brasileiro, ocupando atualmente a 11ª colocação.

“Às vezes, o torcedor está sedento para que o jogador vá para o profissional, apareça. Acho que existem vários momentos para que esse atleta surja. Hoje, o momento do clube é de recuperação no campeonato, de correr atrás dos pontos, buscando uma vaga na Libertadores, pré-Libertadores. Temos que saber o momento certo”, afirmou.

Menin explica porque Atlético não contratou na janela de transferências: ‘Orçamento cumprido’

Atlético

Um dos incômodos da torcida do Atlético foi o fato de o clube não ter buscado jogadores na última janela de transferências e, consequentemente, não ter reforçado o plantel para a sequência da temporada.

Em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, um dos investidores do clube, Rubens Menin, disse que o Galo já havia contratado muito no início do ano, diferente de outros times. Ao todo, nove jogadores chegaram ao clube, enquanto outros 11 deixaram o alvinegro: Rafael; Guga, Alonso, Nathan, Dodô; Allan, Jair, Nacho; Ademir, Keno e Sasha

“O Atlético contratou muito mais no início do ano do que os outros times fizeram, já esperando que fosse o ano todo. Você pega o Vasco, contratou no início do ano, teve que contratar de novo”, citou o empresário.

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Foto: Pedro Souza/Atlético

Porém, de acordo com o investidor, o principal motivo do Galo não ter buscado mais atletas no mercado foi a questão financeira.

“Nós temos orçamento também. A nossa folha (salarial) hoje é muito grande. A folha do Atlético é uma das maiores do futebol brasileiro. Temos que cumprir o orçamento, não podemos extrapolar a folha. Como também o ano que vem, não vamos extrapolar, vamos fazer a folha adequada para o futebol, que achamos que será um time competitivo”, disse.

“Ah, vou colocar mais R$ 200 (milhões). Não é assim, futebol tem que ter orçamento, que precisa ser cumprido. E o orçamento do Atlético já tinha sido cumprido com as contratações que foram feitas no início do ano”, completou Rubens.