Sábado à noite recomeçamos a caminhada do espinhoso Brasileirão do ano de 2023. Olhando para a tabela de classificação, a pontuação que estamos, a sequência de jogos e a pontuação das equipes que estão acima, já podemos preparar as velas, as preces, o humor e tudo mais que for possível para manter os nervos no lugar porque serão meses de muita sofrência.
Como diria aquele velho jargão daquele conhecido narrador: “Haja coração! ” Espero realmente que daqui a 16 rodadas do eu não esteja escrevendo sobre como um time com uma das maiores folhas salariais do Brasil, no ano de inauguração de uma arena própria que está certamente entre as mais modernas do país, jogadores com experiência na Europa, Copa do Mundo, premiações individuais e etc, conseguiu a façanha não somente de ficar fora da briga pelo título nacional com um turno de antecedência como também não ir para a Libertadores. Nem que tenhamos que invocar novamente o “Eu acredito! ” O time tem que se virar e salvar o nosso ano, caso contrário haja memes e zoação.
Como já escrevi anteriormente, além da busca pela vaga na Libertadores, o importante é observar bem alguns jogadores para montagem do elenco para o próximo ano. Creio que a metade do time titular precise de novas peças, e a depender de como será o restante da temporada até mesmo um novo treinador pode entrar em pauta.
Confesso que esperava uma melhora com Felipão, não sei se ele irá conseguir fazer com que o padrão desse time melhore, se já chegamos próximo de ter um padrão pelo menos, a continuar contando mais com sorte e talento individual para somar pontos, mesmo que terminemos numa boa classificação mudar a comissão técnica não me pareceria uma má ideia.
Inclusive, lendo e ouvindo o Bruno Lage, fiquei feliz que ele não tenha vindo para o Galo. Não suportaria a pressão de jeito nenhum, suas entrevistas são cheias de fraqueza, desculpas, choramingação e pelo andar da carruagem, caso não mude o percurso não acrescentará muita coisa ao Botafogo também não.
Aliás, os dirigentes brasileiros entraram nessa onda de buscarem sempre treinadores estrangeiros. Sinceramente não consigo ver muita lógica. Jorge Jesus colocou o Flamengo para voar um pouco mas tinha um ótimo elenco. Abel tem um Palmeiras menos badalado, consegue de certa forma acrescentar algo, mas nada que salte aos olhos. Sampaoliconseguiu um quase título com o Santos e com nosso Galão e agora está tentando engrenar com os Urubus e mais uma vez repito, nada de inovador.
Claro que eles têm seus méritos mas vejo como exagero, creio que Luxemburgo nos seus tempos áureos demonstrou a mesma ou até mais competência. Destaco Vojvoda mais do que qualquer um dos que citei anteriormente e mesmo assim, se tratando de futebol brasileiro, caso ele estivesse em um clube mais expressivo e midiático, dependendo da sequência teria sido despedido.
Essa onda está servindo mesmo é para esvaziar o mercado de treinadores locais, pois o que prevalece aqui é o imediatismo e os estrangeiros são mandados embora na mesma proporção caso os resultados não venham logo. E o pior é que com essa busca acaba que treinadores brasileiros vão ficando cada vez mais esquecidos.
Agora mesmo, pensando nesse assunto começo a imaginar o nosso 2024 sem Felipão, por incrível e mais irônico que pareça, apesar da minha reclamação, o único nome que me vem à cabeça é de um treinador e estrangeiro! Sim, o próprio Vojvoda, que já nos deu um não inclusive.
Bom, mas isso é um assunto que espero discutir só em dezembro, se estivermos falando sobre isso antes significa que o que estava ruim vai ter piorado. E como sou dos atleticanos forjado na paixão e no ódio, vou acompanhando os demais jogos e torcendo sempre para que possamos alcançar ainda a melhor posição possível ao término do campeonato. E dá-lhe Galo!
Veja mais notícias do Atlético-MG, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Clube Atlético Mineiro.