Atleta está em fim de contrato
O Atlético monitora de perto a situação de Bruno Henrique junto ao Flamengo. O jogador tem seu contrato vencendo no fim do ano e ainda não tem acertada sua renovação.
Bruno e seu estafe, consideram que o projeto esportivo apresentado vai ser determinante para o futuro e com um vínculo de ao menos 3 temporadas.
Além do Atlético; Palmeiras, Grêmio e São Paulo estão de olho. O Flamengo tem a prioridade de proposta para renovação.
Bruno Henrique tem 26 jogos no ano e marcou 7 gols. Desde que chegou ao clube carioca, em 2019, se tornou peça fundamental do elenco e já marcou mais de 80 gols, superando a marca de 200 jogos com a camisa rubro negra.
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Ricardo Guimarães fala sobre SAF e o ano do rebaixamento do clube
Alessandro Campos4 min de leitura
Foto: Bruno Sousa/CAM
Presidente do Conselho deu entrevista ao GE
O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético Ricardo Guimarães, concedeu entrevista ao Globo Esporte. O dirigente presidiu o alvinegro em 2005, ano do rebaixamento do galo e participou também do ano mais glorioso da história do Atlético em 2021, fazendo parte dos investidores “4RS”, tendo agora participação na SAF.
Ricardo falou da dificuldade na época que esteve a frente da presidência, onde sucedeu o então presidente Nélio Brant:
“- Eu completei o trabalho do Nélio até dezembro de 2003, ou seja, praticamente o mandato todo dele. Fui eleito para o triênio 2004-2006. Que seria, em tese, meu primeiro mandato. Eu, como atleticano, tenho muito orgulho de ocupar o cargo de presidente do Atlético. Mas, ser presidente de clube de futebol, e principalmente do Atlético naquela época, era uma das coisas mais difíceis que poderia haver. A ideia de fazer uma mudança é difícil de ser implementada dentro de uma engrenagem do futebol. Havia uma outra mentalidade. Difícil mudar. Você é quase um Dom Quixote.”
Destacou sobre o processo da SAF:
“- Nós tentamos fazer o processo mais transparente e democrático possível. Sem dúvida alguma, a melhor iniciativa da SAF era ter um investidor externo, que avaliasse o Atlético, e que trouxesse o dinheiro para ser o majoritário. Esse era o projeto e sempre trabalhamos com essa proposta, com declarações de todos nós nesse sentido. Fomos ao mercado com esse intuito, com assessores especialistas nisso. Fizemos o trabalho de preparar a SAF, que chamamos de “road show”, tendo a E&Y e o BTG como os assessores. Mandamos esses teasers para mais de 100 possíveis investidores. Houve reuniões e viagens ao exterior.”
Ainda sobre SAF, ele falou da mudança de rota, após as procuras por investidores:
“- Sim, a rota mudou. Foi bem próxima da reunião. Começamos a discutir, debater o assunto. Para o bem do Atlético, talvez fosse necessária uma decisão que a gente já tinha descartado, que seria nós mesmos sermos os parceiros majoritários. Buscamos o tempo todo o quadro no qual a gente só participaria de forma minoritária. A SAF do Atlético era quase inevitável, pelo nível de endividamento. E por um fator que não está no controle do mercado de futebol, que é a taxa de juros em 13,75%, que encarece demais o custo da dívida. A gente precisava, e ainda precisa, acabar com esse ônus. Isso comia uma grande parte da nossa receita.”
Ricardo Guimarães confirmou que a dívida do clube com ele foram transformadas em ações na SAF, ele terá 10,2 % das ações na Sociedade Anônima do Futebol atleticana.
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