Herói do Galo na classificação contra o Boca Juniors Éverson comentou como foi escolha para ele bater o pênalti, o jogador disse que não podia falar não para o técnico Cuca e o grupo todo abraçou o goleiro.
“Para ser sincero, eu não levantei a mão. A gente treinou, trabalhou. Quando a gente foi treinar, peguei a bola e falei que bateria ali. Até o analista de desempenho perguntou se, no jogo eu iria. ‘Professor, eu to aqui, não fujo da responsabilidade não’. Bati no treino e tudo. Quando acabou o jogo, eu estava fazendo minha oração com meu terço, conversando com o preparador de goleiro. Na hora que olhei, estava todo mundo reunido, o Boca indo para o meio-campo e a gente ainda na grande área. Eu levantei o braço, pedi para todo mundo esperar eu chegar para participar da última corrente. Quando eu estou chegando perto, o Cuca me olha: ‘Ever, ele me chama de Ever. Você bate o quinto?’ Todo mundo me olhou. Eu falei: ‘Bato’. Imagina eu olho para os caras e falo não sei… eu falei bato. Quando eu falei, todo mundo me abraçou, fechou e vamos embora”, disse Everson, em entrevista à ESPN.
“Quando começou a disputa de pênaltis, o Hulk acabou perdendo. Eu sabia que tinha que recuperar logo. Consegui recuperar na segunda batida. Na terceira eu peguei. Quando o Isquierdoz bateu para fora, eu peguei meu terço dentro do gol e estava saindo para fora. Falei: ‘Agora alguém vai bater e acabou’. Essa era a minha contagem na cabeça. Quando olho para todo mundo, estava a galera no meio do campo me apontando. Falei: ‘Agora é comigo’. Peguei o terço, enrolei na minha mão, coloquei a bola no chão e pedi para que Deus me abençoasse na minha decisão, no que eu tinha treinado. Tinha treinado algumas situações para bater. Deus me abençoou e colocou a bola onde era indefensável para o goleiro. Pude dar essa parcela de contribuição para a nossa equipe no momento difícil que a gente passou”, completou.
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