O argentino Gabriel Milito ainda nem completou dois meses de trabalho comandando o Atlético-MG. Fato é que, por aqui já viveu todo tipo de sentimento e situação. Quando chegou, o mês de abril foi especial. Pode-se dizer que o Galo foi o “time do mês”. De lá pra cá, começaram a ocorrer situações, controláveis e sem controle. Um exemplo do que não se pode controlar são convocações e lesões.
O clube não se preparou como deveria para esse momento do ano. Nosso elenco não é recheado, nosso time sim está entre os melhores, mas quando se precisa do banco, salva um ou outro e olhe lá. Nesse atual recorte, o Atlético atravessa uma instabilidade importante. Nesse período todos já esperavam dificuldades, o problema é que ainda falta muito pra acabar. Até essa “turbulência” passar, jogadores retornarem, contratações estiverem em condições, lá se vão 20 a 30 dias. Nisso, pelo menos mais 5 rodadas do Brasileirão. O comandante precisa agir rápido.
Gabriel Milito tem consciência que precisa mudar
Nossa sorte, é que temos um treinador de verdade. Milito está estudando a melhor forma de atuar com o material humano que está disponível e o melhor de tudo, a derrota dói no comandante, ele sente o momento junto com os atletas. É preciso fazer ajustes na forma de jogo, o momento requer mais precaução, mais calma, mais prudência em campo.
O principal é entender o momento. Nosso técnico faz um bom trabalho e precisamos agora de resultados. A filosofia ofensiva não vai, nem pode acabar. No entanto, a bola precisa entrar no gol adversário e ficar longe de nossa área. Dar um passinho atrás e em breve, dois passos pra frente. Vamos ficar unidos até essa maré abaixar. Vamos juntos Galo!
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