O volante Battaglia foi pivô de um desconforto para Gabriel Milito na coletiva pós jogo de ontem, derrota para o Flamengo na Arena MRV 4 a 2. Muitas perguntas foram direcionadas ao comandante, no sentido de escolhas dos 11 que iniciaram a partida. Muito preocupado e claramente abatido pelo resultado, Milito respondeu todas, algumas respostas mais longas e outras muito objetivas. Uma das perguntas, em especial, deixou o treinador incomodado.
Porque jogar com Battaglia improvisado?
Gabriel Milito foi questionado sobre o fato de Battaglia ter voltado para linha defensiva. Se imaginava que, com a volta de Otávio, o volante argentino o fizesse companhia na frente dos zagueiros, no setor da volância. Porém, o técnico preferiu voltar com Battaglia para a defesa, deixando assim o centro de campo mais vulnerável. A pergunta foi da jornalista Diná Almeida do canal Afonso Alberto BH Sports, que dizia sobre a necessidade de mais uma vez improvisar o volante. Milito rebateu, dizendo não ser improvisação quando se treina:
“Improvisações? Que improvisações? Improvisar é fazer algo que não se treina. Nós treinamos. Quero recordar que Battaglia jogou de zagueiro quando tínhamos o Otávio. E a equipe da Copa Libertadores venceu cinco de seis jogos. Agora, ele continua de zagueiro. Quando ele jogou nessas partidas, não era uma crítica, era um elogio. Agora que Otávio está recuperado, eu considero que ele pode jogar de zagueiro. Improvisar seria ele jogar de 9, atacante. Isso seria antinatural.“
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