Ao longo de sua história, o Atlético-MG teve grandes jogadores. No fim da década de 90 início dos anos 2000, a dupla Marques e Guilherme viveu seu auge e se tornou uma das principais parcerias de ataque da época no Brasil. Com 133 gols e quase 400 jogos com a camisa do Galo, Marques é o 9º maior artilheiro da história do clube e, para muitos um grande ídolo. Hoje com 51 anos, o ex camisa 9 concedeu entrevista ao Charla Podcast, relembrou muitos momentos de Atlético.
Ídolo do Atlético-MG relembra passado duro
Marques chegou ao Galo pela primeira vez em 1997 depois de curta passagem pelo São Paulo e caiu nas graças da massa Alvinegra. Atacante velocista, “quebrava linhas”, relembrou como era ver o Mineirão sempre lotado, mesmo em um momento de muitas dificuldades do clube: “Nos finais de semana e nas quartas, o Mineirão estava lotado com a torcida empurrando. Sou um cara raiz e vivi este período. Vi também a transformação do Atlético. Para manter o Galo neste patamar, você teve que ter jogadores que realmente vestiram a camisa. Quando se fala de ídolo, eu gosto de contar esta história.” Concluiu dizendo que o clube tinha jogadores que seguravam a barra, mesmo em meio a dificuldades:
“Hoje eles tem aquela arena maravilhosa, tem a Cidade do Galo… Então eu posso falar. Sou o cara do sofrimento, que entendia a razão do torcedor ir ao estádio gritar pelos ídolos. O Atlético nunca era primeira opção dos jogadores; não pagava em dia e nem estrutura tinha. Aqueles caras que seguravam a alça.”
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