O técnico Gabriel Milito quebrou uma escrita de 50 anos ao levar o Atlético para a final da Copa Libertadores 2024. Agora, o Galo entra em campo em busca do bicampeonato continental no próximo dia 30 (sábado), no estádio Monumental de Núñez, em jogo único contra o Botafogo. A vaga do time comandado por Milito foi confirmada devido ao placar agregado de 3 a 0 sobre o River Plate construído no jogo de ida, no dia 22 de outubro, na Arena MRV. No jogo da volta, na noite da última terça-feira (29), o Galo segurou o empate sem gols e se garantiu na segunda final da sua história.
Atlético de Gabriel Milito garantido na final da Libertadores
Essa classificação fez o comandante Alvinegro quebrar um jejum que perdurava há 50 anos. Desde 1974, um técnico argentino não chegava à decisão da Libertadores com uma equipe brasileira. Na ocasião, José Poy foi finalista e vice-campeão com o São Paulo, que perdeu para o Independiente-ARG. Contudo, o feito de Gabriel Milito não se destaca somente pela escrita de 50 anos, mas também pelo baixo número na história da Libertadores. Desde o início da competição, em 1960, o técnico do Galo é apenas o quarto argentino a chegar à final por um clube brasileiro.
Além de José Poy no São Paulo e Milito no Atlético, dois argentinos foram finalistas da Libertadores treinando no Brasil. E em ambos os casos estavam no Palmeiras. Em 1961, Armando Renganeschi foi derrotado na final para o Peñarol-URU, e em 1968, Alfredo González perdeu a decisão para o Estudiantes-ARG. E esse número de quatro argentinos finalistas por clubes brasileiros permanecerá neste ano, já que o Botafogo é o outro finalista na Libertadores, entretanto, o time é comandado pelo português Artur Jorge. Inclusive, os portugueses foram campeões das edições de 2019 – Jorge Jesus pelo Flamengo -, 2020 e 2021 – Abel Ferreira pelo Palmeiras.
Veja mais notícias do Atlético-MG, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Clube Atlético Mineiro.