Foto: Daniela Veiga / Atlético

Atlético-MG levanta valor milionário, mas operação levanta questionamentos

O Atlético-MG anunciou a captação de R$ 60 milhões por meio de uma operação no mercado financeiro envolvendo a emissão de debêntures. A medida visa trazer alívio imediato ao caixa do clube, que vive uma realidade financeira delicada. No entanto, a decisão acende um alerta entre torcedores e analistas: trata-se de solução ou paliativo?

Como funciona a operação com debêntures?

Atlético-MG
Foto: Laura Rezende

Diferente de um aporte direto dos controladores ou patrocinadores, as debêntures são títulos de dívida: o clube recebe o valor agora, mas se compromete a pagar com juros no futuro aos investidores.

Segundo o setorista Tomaz Araujo, que trouxe a informação em primeira mão, essa é mais uma tentativa da diretoria de manter a saúde financeira no curto prazo, sem recorrer a vendas emergenciais de ativos ou jogadores.

Medida pode agravar dívida

Foto: Instagram/Rubens Menin

Apesar de representar uma injeção de liquidez imediata, a emissão de debêntures não soluciona os problemas estruturais de endividamento do clube. A dívida do Atlético-MG já é significativa, e esse novo compromisso financeiro pode ser apenas um “remendo”.

Críticos, como o próprio Tomaz Araujo, afirmam que a diretoria está apenas postergando um problema maior, rolando a dívida sem atacar suas causas. “É enxugar gelo”, dizem torcedores nas redes sociais.

E agora, Atlético-MG? Torcedor, fique de olho

A saúde financeira do clube impacta diretamente no desempenho em campo. Se você é atleticano, é hora de acompanhar de perto as decisões da diretoria. A captação de R$ 60 milhões pode trazer um fôlego agora, mas o futuro depende de como esse dinheiro será gerido.