Gabriel Milito chegou ao Atlético-MG no fim de março, quando o time estava prestes a decidir o Campeonato Estadual contra o Cruzeiro. Uma temporada difícil, muito desgaste físico e psicológico, vários problemas durante a temporada e no fim, uma reta final que poderia ser de glórias, acabou virando o “muro das lamentações”. As perdas duras dos títulos das copas, aliado a campanha terrível no Brasileirão, fizeram com que o treinador deixasse o comando. A continuidade de trabalho é essencial, porém em casos como esse de Milito, uma ruptura se tornou necessária.

Milito não dava mais, estava claro
O discurso de manutenção de trabalho, deixar o treinador cumprir o contrato, continuar para a temporada seguinte; é muito bonito e funciona bem quando se tem resultados, ou no mínimo quando se enxerga perspectiva positiva. Eu gosto do Gabí Milito, mas nesse momento a troca era necessária. O clima e o ambiente no futebol é algo que conta bastante, com ele isso já não existia. Evidentemente ele não é o único culpado, nem tudo dará certo agora só porque ele saiu; mas uma mudança pode realizar uma alteração anímica num cenário de psicológico destruído.

Nesse caso específico nosso, não se pode aplicar a tese de moedor de treinadores. Existem fatos que provam por A + B que Milito possui capacidade mas acabou quebrando a confiança de uma forma ainda mais impactante, confiança com ele mesmo, uma segurança interna que todos os profissionais precisam e ele acabou perdendo. Sucesso na sequência da carreira, deixou algumas boas lembranças e tenho certeza que vai agradecido pela oportunidade de treinar um dos maiores clubes do mundo. O ciclo acabou cedo demais, mas são coisas que acontecem. Sempre juntos Galooooooooo!
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