Com uma história rica e de importância fundamental no cenário do futebol brasileiro, o Atlético Mineiro, ao longo de seus 112 anos de existência, acumula inúmeros títulos e conquistas. Assim como muitos outros clubes, o Galo, como é carinhosamente conhecido, adotou seu mascote em 1930, marcando uma trajetória simbólica que se estende até os dias atuais. O responsável pela criação do mascote foi o chargista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira.
No final da década de 1930, Mangabeira concebeu o desenho do Galo como o símbolo principal do Atlético-MG. A explicação para essa escolha peculiar foi a seguinte: “O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer.” A figura do Galo, então, passou a representar a tenacidade, a garra e a determinação características do clube alvinegro.
Ao longo dos anos, o mascote Galo passou por algumas transformações. Em 1950, houve um redesenho que contribuiu para popularizar ainda mais a figura entre os torcedores. Em 1976, o Atlético-MG inovou ao se tornar o primeiro clube no mundo a introduzir mascotes mirins caracterizados de Galo na entrada do time em campo, reforçando a identificação entre o clube e sua torcida.
Em 2005, o mascote passou por uma nova alteração em seu desenho, adotando a persona do “Galo Doido”. Essa versão mais irreverente e vibrante do Galo tornou-se o fiel escudeiro do Atlético-MG em todos os jogos, simbolizando não apenas a força e a raça do time, mas também a paixão e a loucura saudável dos torcedores.
Dessa forma, o Galo não é apenas um mascote para o Atlético-MG, mas uma representação viva da história, da identidade e do espírito combativo que caracterizam esse clube centenário, cujo legado vai muito além das conquistas em campo.