Dois dos cinco integrantes da torcida Galoucura, acusados de tentativa de homicídio contra um torcedor do Cruzeiro, foram condenados pela Justiça mineira nesta quinta-feira (30). Um deles foi sentenciado a 11 anos de prisão.
O caso aconteceu em 4 de março de 2018, quando uma briga envolvendo 18 torcedores de Atlético e Cruzeiro levou um torcedor inconsciente para o Hospital Pronto-Socorro João XXIII. O homem de 30 anos foi agredido com pauladas, chutes e socos.
Os atleticanos justificaram que a briga aconteceu porque foram provocados pelo cruzeirense. O torcedor da Raposa precisou passar por cirurgias, segundo informações da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
O conselho de sentença reconheceu o crime de promoção de tumulto e incitação à violência e Diego Felipe de Jesus foi condenado a 11 anos de prisão em regime fechado.
Em contrapartida, Marcos Vinicius de Melo, outro torcedor da organizada envolvida, teve a classificação de tentativa de homicídio modificada para lesão corporal leve e também reconheceu o crime de promoção de tumulto e incitação à violência. Logo, ele foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime semiaberto, que foi convertido para o aberto em virtude do tempo que o acusado já esteve preso.
Em janeiro deste ano, outro integrante da Galoucura, Renato Concórdia da Silva, ganhou a liberdade após a Justiça acatar o argumento da defesa de que a ação do réu deveria ser classificada como crime de lesão corporal. O juiz Ricardo Sávio de Oliveira considerou que a pena do condenado foi extinta depois de ele cumprir mais de três anos de prisão.
Na ocasião, Alan Setti também foi posto em liberdade. Na cadeia desde a data do crime, ele havia sido condenado a um ano e nove meses de prisão em outubro de 2020 por lesão corporal, promoção de tumulto, além de prática e incitação à violência. O quinto acusado, Daniel Tavares de Sousa, ainda será julgado.
Ídolo do Galo fica sem camarote na Arena MRV e posta na web: “Se alguém quiser vender lugares”
O torcedor do Atlético-MG vive a expectativa de, nos próximos meses, assistir a jogos do Galo na Arena MRV. A previsão é de que isso aconteça no segundo semestre deste ano. Enquanto para alguns Atleticanos o tempo para a estreia da nova casa do Alvinegro parece se arrastar, para outros ele passou voando.
Isso porque na noite dessa quarta-feira (29), o ídolo do Atlético Diego Tardelli fez uma postagem em sua rede social lamentando ter ficado sem um camarote.
“Poxa, acabei ficando sem meu camarote na Arena😢😢 Se alguém quiser vender lugares ou repassar o camarote, chama o DT! Sei que é impossível nesse momento, mas vai que….🤓 Tmj 🤟🏽”, escreveu o craque.
O Atlético colocou cadeiras cativas à venda para torcedores que quisessem adquirir um espaço na Arena MRV. O ‘contrato’ de compra tem duração de 15 anos. Além disso, jogadores como Hulk, já garantiram camarotes no estádio.

Na região dos camarotes, a Arena MRV terá um restaurante para abrigar até 300 pessoas, e irá funcionar normalmente fora das agendas de jogos, de tarde e à noite. O espaço será inaugurado em 2024.
No total, a Arena contará com 128 camarotes, divididos em setores do estádio. Com capacidade padrão para 17 pessoas, os espaços custam a partir de R$ 810 mil e o comprador tem o direito de 15 anos de uso.
No último sábado (25), durante evento de aniversário do Galo, Bruno Muzzi, CEO do clube, comentou sobre as obras e o prazo para entrega.
“Estamos com 98% das obras concluídas, praticamente faltando finalizar o terceiro pavimento, que é a parte dos vestiários. Dia 15 é primeiro o evento oficial de inauguração. Eu acho que foram enormes desafios da obra. Estamos com a obra praticamente pronta”, afirmou o executivo.
Bruno Muzzi
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