Vargas pede desculpas à torcida do Atlético e revela se fica ou não para 2023

Galo Vargas
Foto: Reprodução/Atlético

O atacante Eduardo Vargas vive um momento difícil no Atlético. Peça essencial do elenco e da trajetória vitoriosa do Galo de Cuca em 2021, campeão do Mineiro, Brasileiro e Copa do Brasil, o atacante foi expulso no fim do duelo decisivo diante do Palmeiras, pelas quartas de final da Copa Libertadores e desde então, sofre as consequências do cartão vermelho recebido.

Em entrevista exclusiva à Globo, o chileno de 32 anos, relatou que está focado para tentar reverter toda a situação no Atlético.

“Estou focado em reverter toda essa situação. Tentar, nesses últimos três meses (de 2022), voltar a ser convocado (relacionado pelo Cuca), e mostrar toda a vontade que eu tenho de mudar a situação. E aí eles (Atlético) vão dizer se estou bem. Se eles me querem, vou ficar”.

Vargas
Atlético
Foto: Reprodução/Globo

Na manhã desta última quarta-feira (24), torcedores do Atlético se manifestaram, de maneira pacífica, na Cidade do Galo. Além de Vargas, Hulk e Nathan Silva foram outros jogadores abordados pela torcida alvinegra. Na entrevista, Vargas contou como se sentiu durante o protesto dos torcedores e aproveitou para se desculpar à Massa atleticana.

“Nunca tinha acontecido isso comigo. Nem no Grêmio, em 2013. Nem em outro time. Muito difícil acreditar no que aconteceu. Mas, eu respeito a torcida. A gente tem que ser cobrado. Então, depois que eles me cobraram, eu respondi. Estou no meu direito de responder algumas coisas. Mas, depois me senti chateado. Porque, como te falei, nunca aconteceu isso comigo. Eu estou em uma fase ruim, mas por isso, eu já me desculpei com meus companheiros, meu treinador Cuca, com Rodrigo (Caetano, diretor de futebol)”.

Vargas

“Não tive a oportunidade de me desculpar com a torcida. Quero dizer que estou muito arrependido por causa da eliminação da Libertadores. Pedir desculpa a todo torcedor que sempre está apoiando no estádio. Fiquei chateado”.

Vargas
Atlético
Foto: Reprodução/Atlético

Por fim, o atacante ainda afirmou que nunca teve medo dos protestos da torcida do Atlético, destacando que sempre houve respeito por ambos os lados.

“Nunca tive esse medo. Sempre vou com um amigo no CT pro treino, porque me ajuda muito. Aí eu falei pra ele pra eu ir sozinho, porque eu tenho que enfrentar. Se eu tenho que enfrentar alguém, vou enfrentar sozinho. A gente ficou sabendo que eles iam manifestar. Então, fui sozinho, parei, conversei um pouco. Eles manifestaram, eu aceitei. E, tranquilo… Nunca tive medo deles me baterem. Acho que eles também respeitam o jogador”.

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