Bruna Vargas
O novo técnico do Atlético, Luiz Felipe Scolari deve fazer grandes mudanças no esquema tático do Atlético. Os comentaristas de O Tempo Sports, Lélio Gustavo e Daniel Seabra opinaram sobre as mudanças que podem ser feitas pelo treinador brasileiro, que agora substitui o argentino Eduardo Coudet.
Sistema defensivo
“Pode ser um esquema 4-2-3-1. Eu entendo que, com o Felipão, dificilmente você vai ver um time dele sem dois volantes ou até mesmo três zagueiros. Muito provável. A gente viu o Athletico-PR no ano passado assim. Ele vai ter opções de sobra. O Atlético começa a limpar o departamento médico, o que é uma ótima notícia. A gente vê a qualidade aparecendo no time de novo”, opinou Lélio Gustavo.
Transição para o ataque
“A briga toda aí vai ser para compor esse meio-campo ofensivo e ataque. Ele deve jogar com dois volantes. Então vai ter mais um ou dois ali no meio, dependendo de como será o ataque. Aí tem Zaracho, Edenilson, Igor Gomes, Hyoran… Mais jogadores para essa posição. Quem vai ocupar essa vaga? Acho que vai começar com o Zaracho”, afirmou Seabra.
Sistema ofensivo
“Pode jogar também deixando o Paulinho e o Pávon como alas, em um meio-campo com cinco jogadores. Dois volantes, dois alas e um armador. O Hulk na frente. Primeiro, proteger a casinha. Aí o Atlético poderia utilizar perfeitamente as características dos seus jogadores. O Atlético sabe jogar nos contra-ataques. Tem jogadores com essas características. Não acho que o Felipão vai retirar os três (atacantes). Ele vai reposicionar esses jogadores”, projetou Lélio.
“É traição!”: Comentarista comenta sobre ida de Felipão ao Atlético
Foto: Reprodução
A ida do técnico Felipão ao Atlético tem rendido grandes discussões sobre a postura do treinador com o seu ex-clube, o Athletico-PR. Sendo importante lembrar que Luiz Felipe Scolari saiu da direção de futebol do Furacão e abandonou a aposentadoria como treinador após o chamado do Galo.
E na edição do F90, desta segunda-feira (19), um dos comentaristas do programa da ESPN, Rodrigo Bueno, criticou a forma como Felipão deixou o clube paranaense. Segundo ele foi “traição”, comparando o caso ao do técnico Vitor Pereira, que não renovou com o Corinthians em 2022, alegando problemas familiares e depois assinou com o Flamengo.
“É traição. Traição está na moda, inclusive. Vítor Pereira saiu como traíra do Corinthians. Eu acho que talvez seja pior (a do Felipão). Ele falou a história da sogra, o corintiano se sentiu traído. Disse que voltaria para a Europa e no outro dia estava no Flamengo. O Galo está no mesmo grupo da CONMEBOL Libertadores que o Furacão, são adversários, disputam posição”, disparou.Rodrigo Bueno
Bueno ainda afirmou que a torcida rubro-negra tem o direito de se sentirem traídos por Felipão.
“Felipão veio para o Athletico acreditando no projeto, deram uma tremenda carta branca. Técnico, diretor. Furacão é ambicioso, cresceu nesse século, apostou no Felipão, um nome grandão, história na Libertadores e tal. Viram o Felipão trocar por um outro brasileiro, falou que não ia mais treinar clube brasileiro, e da mesma chave na Libertadores. Por quê? Projeto? Vai ter uma arena? Torcedor do Furacão tem todo o direito de ter o sentimento de traição. Eu acho que, para mim, entra no pacote da traição. Aqui no Brasileiro é muito comum. Dorival larga Ceará pelo Flamengo, Ceni no Fortaleza. Pagou a multa? É direito. As pessoas podem falar que é traição”, completou.Rodrigo Bueno
QUERIDINHO DA MASSA: Felipão é aprovado por 80% da torcida do Atlético
Foto: Reprodução/Atlético
Tudo indica que o técnico Luiz Felipe Scolari está aprovado pela torcida do Atlético. Segundo uma pesquisa da Quaest Pesquisa e Consultoria, em um levantamento divulgado neste último sábado (17), um dia após anúncio da chegada de Felipão ao Galo, baseado em seis plataformas digitais, 80% da torcida alvinegra aprovou a chegada do treinador.
“Depois que saiu o anúncio, as pessoas começaram a aprovar mais. Começam a surgir notícias do Felipão, os resultados, e a torcida começou a comprar a ideia. Está claramente comprovado que a torcida aprovou”, afirmou.
“Parece com a história do Ronaldinho. Quando ele chegou, tinha desconfiança. De repente, as pessoas gostaram e se espantaram. Ocorreu a mesma coisa com o Felipão: a internet replicou esse sentimento”.Felipe Nunes, diretor da Quaest, à Itatiaia
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