Felipão abre o jogo e revela incômodo em fase do Atlético

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Foto: Pedro Souza/Atlético

O Atlético empatou em 2 a 2 com o América-MG, na noite deste último domingo (02), pelo Campeonato Brasileiro. O duelo marcou o quarto jogo de Felipão no comando técnico do Galo e o quarto jogo sem vitória.

Em suma, dos quatro duelos, válidos pelo Brasileirão e Libertadores, o time alvinegro empatou três e perdeu um. Questionado sobre um possível incômodo com a fase do time, Felipão revelou que sim.

“Claro que incomoda. Incomoda a mim, jogadores, torcida e direção. Quando se troca, se troca para melhor e para ter resultados. Presume-se que essa seja a troca. Que no futuro a gente faça algo diferente do imaginado e num futuro muito rápido”, declarou Felipão.

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Além disso, o técnico também tentou explicar o que pode ser feito para que o clube mineiro melhore na sequência da temporada.

“A gente tem que ver o melhor sistema para nos adaptarmos o mais rapidamente possível. Eu e eles. Temos um grupo que não foi montado por mim, mas que é muito bom. E eles têm que mostrar também a melhor forma de jogar”, finalizou o treinador.

CEO do Atlético detalha folha salarial do clube; veja!

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O diretor executivo do Atlético, Bruno Muzzi detalhou neste último sábado (01), o planejamento da folha salarial do Galo. Em entrevista à Itatiaia, o CEO do clube mineiro comentou sobre a forma como o clube pode gastar os recursos de forma sustentável, mas sem perder a força esportiva.

“O Atlético precisa, agora com a SAF, com a qual você passa a ter visão de curto e médio prazo, já que não tem rotatividade a cada três anos… é muito difícil gerir no longo prazo porque todo mundo quer fazer no curtíssimo prazo. Nós temos que ter muita convicção do que fazer”, afirmou.

“Temos que ser capazes de segurar a pressão e seguir a disciplina orçamentária. A meta do orçamento era de 80 milhões de reais, estamos atingindo 105 milhões. É muito importante que, num clube com endividamento tão alto, a meta é diferente do que foi estabelecido no fluxo de caixa. Preciso trazer fluxo de caixa para tentar manter o clube nesse momento. Assim a gente vai para frente”, completou.

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Foto: Pedro Souza / Atlético

“A folha do futebol, vou chutar um número, vamos gastar 200 milhões de reais. Nós só podemos fazer os movimentos para cumprir essa folha. Nesse ano a folha estava orçada em 212 milhões de reais. Chegamos a ter 238 milhões de reais e hoje estamos em 215, porque organizamos. Não reduzimos elenco, fizemos movimentos e vamos fazer isso daqui para frente”, disse, fazendo referência a temporada de 2014.

“Não vou chegar em 2024, que a folha está orçada em 200 e passar para 280 porque não deu certo. Temos que ser mais assertivos, mais efetivos, segurar a pressão. O Atlético, com esse nível de investimento, esse nível de folha, com certeza estaremos a nível de investimento entre os cinco maiores clubes do Brasil e buscando um título ou outro sempre que possível”, finalizou Muzzi, CEO do Atlético.