Arana concorda com expulsão, mas questiona arbitragem de Goiás e Atlético

Guilherme Arana no atlético
Foto: Pedro Souza/Atlético

No primeiro jogo do Atlético como capitão da equipe, após o atacante Hulk pedir para deixar a braçadeira, o lateral-esquerdo Guilherme Arana acabou sendo expulso no empate sem gols diante do Goiás, na partida desta segunda-feira (17), diante do Goiás, no estádio da Serrinha.

Na ocasião, o camisa 13 do Galo acertou uma cotovelada em Maguinho, do time esmeraldino. Após consulta no VAR, o árbitro Raphael Claus expulsou o jogador de maneira direta. Em entrevista à Itatiaia, o atleta comentou sobre o lance.

“Acho que ele (Raphael Claus) foi coerente. No lance, a gente sabia que eles tinham uma jogada de bloqueio. Ele (Maguinho) estava meio que me chutando e me empurrando, para não pegar o zagueiro que daria a volta. Nisso que eu vi que ele estava vindo, levarei o braço. Por ele ser baixo, pegou no rosto”, destacou Arana.

Logo depois, Arana falou sobre “dois pesos e duas medidas” na atuação da arbitragem, visto que o jogador reclamou de ser atingido da mesma forma por João Magno.

“Só acho que ele deveria ter ido ao var no lance do Jemerson. Seria um pouco mais coerente. Mas não tiro a coerência dele de me expulsar”, acrescentou o lateral.

Assim, suspenso, Arana não enfrenta o Grêmio, neste sábado (22), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. A partida é válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Volante Otávio desabafa após mais um duelo do Atlético sem vencer: “Falta ambição”

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Após o empate sem gols diante do Goiás, no estádio da Serrinha, nesta segunda-feira (17), o Atlético chegou ao sétimo jogo consecutivo sem vencer na atual temporada. O volante Otávio, após o confronto, destacou que o time, comandado pelo técnico Felipão, precisa de mais ambição para vencer. Além disso, ainda afirmou que o grupo de atletas também está descontente com a má fase do clube.

“Com a semana inteira de trabalho, nossa equipe treinou muito bem. Poderia ter criado mais, finalizado mais. Falta um pouco mais de ambição para vencer. Continuar de qualquer maneira, sem sede de vitórias, a vitória não vai vir. Precisamos nos revoltar um pouco mais”, relatou o volante.

“A gente conversa muito. Tivemos reunião entre nós, com o professor, com a diretoria. Estamos revoltados com essa situação, mas temos que demonstrar essa revolta não só com as palavras, mas também com atitudes”, completou.

O Atlético ainda teve a semana completa de treinamentos, tanto na derrota para o Corinthians, no Mineirão, quanto no empate diante do Goiás, fora de casa. O alvinegro chegou a marca de sete jogos sem vencer, marca que não acontecia desde 2016.

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Foto: Pedro Souza/Atlético