O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, tem um futuro indefinido na Cidade do Galo. Apesar do vínculo até 2026, a transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), pode dificultar a sua permanência.
Entrevistado nesta quinta-feira (27), na Cidade do Galo, Caetano abordou diversos assuntos, entre eles, a sua continuação no Atlético.
“Todos vocês sabem que o clube passa por um momento de transformação e que talvez isso devesse ter ocorrido até antes, devido à asfixia financeira que enfrenta. Tenho contrato, temos conversado sobre continuidade ou não, mas é uma avaliação que não depende só de mim. Futebol é pautado por resultados e sempre será assim”, destacou Rodrigo.
“Tudo ainda é muito novo. São discussões de modelo, onde encaixaria este diretor de futebol. Por aquilo que se desenha pela continuidade das mesmas pessoas, se entenderem que devo permanecer e dar prosseguimento, claro que quero ficar. Buscar outros nomes é legítimo e faz parte do mercado; tenho que entender. Enquanto estiver aqui, quero fazer o melhor para terminar bem o ano”, continuou.
“Não discuto trabalho, talvez sobre caráter”: Rodrigo Caetano, do Atlético, responde Coudet
O diretor de futebol do Atlético respondeu o ex-técnico do Galo, o argentino Eduardo Coudet, após o mesmo dizer, em entrevista coletiva que deu “o azar de cruzar com a mesma pessoa”, se referindo ao dirigente. Nesta quinta-feira (27), Caetano afirmou que se mostrou surpreso com a declaração.
Vale lembrar que ambos trabalharam juntos no Inter em 2020 e no Atlético em 2023 e em ambas as ocasiões, o técnico ficou insatisfeito com a montagem do elenco ao longo da temporada.
“Tudo que eu tinha para dizer a ele, em todos os episódios, foi de forma frontal e franca. O que eu tinha para dizer a ele, eu disse frontalmente. Eu não usei e não usarei a imprensa para qualquer comunicação com ele. Não faço isso com ninguém. Por isso eu encaro como uma certa ingratidão. Ele não cruzou comigo. Eu fui buscar ele”, disse.
“Eu lamento muito. Confesso que não esperava. Encaro como uma certa ingratidão. No meio do futebol, não podemos esperar as outras pessoas aquilo que a gente deseja. (…) Lamento, encaro como ingratidão”, completou.
“Não discuto trabalho. Talvez poderia discutir sobre caráter. Tudo que tive para dizer com ele, em todos os episódios, foi de forma frontal e franca. Em todos. Em que poderia ser feito, o que não poderia, envolvendo mais pessoas na reunião. O que tive para dizer para ele, disse pessoalmente. Não usei e nem usarei a imprensa para isso. Por isso, encaro como certa ingratidão. Mas, enfim, é interpretação dele”
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