O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou a torcida organizada Galoucura, do Atlético, nesta quinta-feira (14), em um julgamento referente aos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, no início do ano. Na época, eleitores do Bolsonaro bloquearam as estradas protestando pelos resultados das eleições presidenciais.
Assim, o ministro afirmou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não conseguia desbloquear as estradas, enquanto a Torcida Organizada Galoucura conseguiu.
“Aquilo era uma greve, era um lockout, empresários colocando carros na pista para gerar desabastecimento. Eu cheguei a falar com o ministro da justiça (Anderson Torres) naquele momento, ele disse: ‘nós não temos forças para enfrentar, precisa-se da GLO’. GLO era exatamente a senha da insegurança”, disse Gilmar Mendes.
“Na conversa com ele (Torres), fiz uma abordagem jocosa: ‘poxa, a Galoucura, a torcida do Atlético, conseguiu abrir a pista porque estava sendo impedida de ir ao jogo, mas a nossa Polícia Rodoviária Federal não conseguia”, acrescentou.
Atlético passou susto com chama em turbina de avião em 2021, revelou Caetano
O ano de 2021 foi memorável para o Atlético, conquistando a tríplice coroa com a conquista do Campeonato Mineiro, Brasileirão e Copa do Brasil. Porém, nos bastidores, o elenco alvinegro passou por alguns sustos.
Em entrevista ao podcast Fala AE, o diretor de futebol Rodrigo Caetano revelou que uma turbina de avião pegou fogo durante retorno da equipe à Belo Horizonte. Porém, embora o susto, Caetano afirmou que o voo seguiu normalmente após o piloto tranquilizar os jogadores e comissão presentes no voo.
“Na verdade, segundo inclusive o próprio comandante, era uma questão mesmo de vento. Nenhum problema específico na turbina. Eu não estava do lado que a turbina deu essa chama, que eles disseram que era consequência da entrada do vento. Não entendi muito bem, mas o voo seguiu normal”, disse o diretor do Atlético.
“O pessoal que viu, realmente foi um susto danado. A gente que tava do outro lado não entendeu muita coisa. Um cara que não está mais conosco, mas era terrível em relação a voos era o Dodô. Normalmente, os que mais têm medo são os que mais leem a respeito (risos). Ele sempre perguntava qual aeronave íamos usar. Foi um susto. Graças a Deus, correu tudo bem”, completou.
“O pessoal se assustou bastante. Em conjunto, não (oração). Mas houve um temor. Os atletas conversando e tal. Sempre tem um pessoal mais fervoroso na religião, e fizeram ali suas orações. Mas não teve maiores problemas”, concluiu Caetano.
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