O Atlético vem de uma ótima temporada de 2021 e vai tentar manter o ritmo para continuar conquistando taças, e o treinador Abel Ferreira não acredita que o clube é um dos favoritos para conquistar o Brasileirão.
O treinador ressaltou a quantidade de equipes que brigam pelo título do Brasileirão. A surpresa foi a ausência do nome do Atlético Mineiro, atual vencedor do campeonato. Logo depois de citar Palmeiras, Flamengo e Corinthians, Abel Ferreira valorizou outros times da Série A.
“O campeonato mais competitivo do mundo é o Brasileirão. Em lado nenhum do mundo vocês veem… Ah, é o Palmeiras, o Flamengo, o Corinthians… Há mais equipes aqui! Não tirem o São Paulo fora, não tirem. Não tirem o Red Bull Bragantino fora, já mostraram que são capazes”, valorizou o técnico.
“Uma equipe que gasta 5 milhões (de euros), 6 milhões, como o Botafogo, para comprar jogadores, são equipes que investem forte para ganhar. Não tirem esses equipes da equação. O Botafogo comprando jogador por 6 milhões, 7 milhões, eles querem ganhar. O próprio Red Bull Bragantino, que comprou o Arthur por 6 milhões do Palmeiras. São equipes que sabem o que querem, que vão levar tempo, mas estão investindo e serão candidatas também. São boas equipes”, disse.
Caetano revela que Atlético bancou reforma do gramado do Mineirão em 2021: “Sustentado pelo Galo”

O Galo vem vivendo uma ótima fase, pricipalmente no Mineirãlo, estádio onde vem fazendo história desde o ano passado. Ano que vem a torcida Atleticana vai ter uma nova casa e o Mineirão vai ficar na lembrança da massa atleticana.
O Diretor de futebol Rodrigo Caetano disse que o Atlético bancava o Mineirão, e também comentou que o clube bancou a reforma do gramado.
“O Galo, desde o ano passado, vem sustentando o Mineirão, a verdade é essa. Sustentando, investindo no gramado, que estava péssimo de qualidade. Agora que voltou o público, eles minimamente deveriam dar prioridade ao Galo. Devo me preocupar com o que controlo, mas lamentavelmente não controlo isso”
A declaração foi dada em entrevista à Rádio da Massa. Segundo Caetano, o ‘investimento’ foi necessário devido ao alto número de jogos do time no estádio em 2021.
– Tivemos que fazer uma força tarefa ano passado pra que tivéssemos uma melhoria do gramado, que estava em péssimas condições. Lembremos algumas vezes que estava prejudicando nossa equipe. E aí entra a conta: o que é mais prejudicial? Aportar recurso pra melhorar ou jogar no gramado ruim? Então, a gente encara como investimento, não como prejuízo.
Por fim, o dirigente também reclamou dos altos custos para mando de jogo no estádio, e de um suposto favorecimento ao Cruzeiro pela Minas Arena, administradora do Gigante da Pampulha.
– Durante ano passado, com ou sem público, íamos lá e cumpríamos custos pra jogar com estádio fechado. E sabemos que não é da mesma forma para os dois clubes. O gramado, principalmente, tivemos que fazer investimento do ano passado pelo número de jogos.
“Não estou dizendo que o Mineirão seja só do Galo não, mas que seja igual pra todos. Participem da manutenção.”
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