R$ 200 MILHÕES! Atlético aguarda ‘OK’ para receber quantia milionária

atlético mg galo

Diversos clubes de diferentes séries se reuniram para discutir a criação de uma nova liga que para administrar o Campeonato Brasileiro, hoje no comando da CBF. De um lado, a Libra. Do outro, a Liga Forte Futebol, com o Atlético-MG sendo uma das lideranças.

Um grupo de investidores chamado formado por Serengeti AM e Life Capital Partners apresentaram projetos que estão sendo avaliados. São dois cenários: a liga unificada, ou os 26 atuais membros do “Forte Futebol”, com valores distintos. A ideia é fazer uma nova distribuição de receitas de TV, e a diferença entre o clube mais “rico” e o mais “pobre” seja de 2,8 vezes (com limite máximo de chegar a 3,5x). Por exemplo: se o mais rico ganha R$ 100 milhões, o mais pobre ganharia R$ 35,7 milhões.

Caso existe de fato a unificação, o investidor irá pagar R$ 4,85 bilhões por 20% da LFF. Se o número de membros for de apenas 26, o valor passa a ser de R$ 2,3 bilhões. Nos dois cenários, porém, o Atlético receberia a mesma quantia por vender seus 20%: R$ 217,43 milhões, sendo o sexto de maior arrecadação no cenário unificado, abaixo de Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Internacional.

Fazendo um comparativo com a proposta da Libra, a distribuição das receitas teria uma diferença de 4,7 vezes entre o primeiro e o último no ranking. Atualmente no Campeonato Brasileiro esse número é de 5,7 vezes.

A adesão dos clubes na Liga Forte Futebol, bem como a aceitação da proposta da Serengeti e Life Capital, depende da aprovação dos respectivos conselhos deliberativos das agremiações. No caso do Galo, essa votação acontecerá em 3 de abril, e a aprovação depende de “sim” da maioria presente.

Atlético de olho no critério de distribuição de receitas

O bolo da grana será repassado aos clubes da LFF em três caminhos. 45% serão em divisão igualitária com os 20 times, 30% de acordo com a performance, e 25% de apelo comercial. O critério de “performance” é a posição na tabela do campeonato, sendo que o campeão receberia 8,9% dos 30%, e o último colocado receberia 1,1% desses 30%.

Já o “apelo comercial” envolve a audiência média de cada clube ponderada de acordo com o pagamento de cada grupo de mídia comprador dos direitos do atual Brasileirão. Nesse terceiro quesito, o campeão ficaria com 9,7% dos 25%, e o lanterna ficaria com 0,30%.