Atlético-MG não abre mão de ter datas asseguradas no Mineirão para o futuro e já planeja o que mandar para o Gigante da Pampulha após iniciar os jogos no novo estádio.
A primeira reunião do comitê criado para discutir e elaborar novos acordos para Galo e Cruzeiro jogarem no Mineirão terminou com otimismo e prazo para celebrar novo contrato. Apesar do rival demonstrar mais interesse e propostas para mudar o acordo, o Galo também tem exigências para atuar no Mineirão, mesmo após a arena ser inaugurada.
A postura do Atlético no momento é apenas acompanhar as negociações entre Cruzeiro e Minas Arena, sem interferir.
O clube alvinegro exige, contudo, ter as mesmas condições que o rival no próximo acordo. O Atlético quer contratos iguais e o mesmo número de datas a cumprir, mesmo após inauguração da Arena MRV.

O principal ponto do Cruzeiro de divergência com o Mineirão é a distribuição de receitas. O clube quer ter maior participação no lucro de eventos. Caso a Minas Arena flexibilize o atual acordo e divida mais arrecadações com o clube celeste, o Atlético apenas exige as mesmas condições para quando atuar no estádio.
Se tratando de datas, o Galo também defende uma divisão justa. Mesmo no próximo ano, quando a Arena MRV já deve ter sido inaugurada para jogos oficiais, o time deseja ter marcações no Mineirão. Vale destacar que para 2023 o Mineirão já acertou mais 42 datas para os dois times atuarem. O calendário deve ser divulgado nos próximos dias.
Janela de transferência fecha e Galo consegue valor MILIONÁRIO
O Galo conseguiu aproveitar bem a janela de transferências do futebol brasileiro, que fechou nessa última quinta-feira (20). O Atlético está muito próximo de bater sua meta orçamentária, após fechar o período com R$ 73.180.000 em negociações.
O valor alcançado no primeiro quadrimestre do ano é cerca de 92% do orçado para toda temporada (R$ 80 milhões). O retorno de Nacho Fernández para o River Plate, da Argentina, foi a maior negociação do período. Entre o que o Atlético efetivamente receberá de pagamento, e o que foi quitado na Fifa, foram mais de R$ 16 milhões.
As vendas de Ademir (Bahia) e Eduardo Sasha (Bragantino) também geraram valores significativos aos cofres do clube, além de reduzir a folha salarial do elenco.
Já em contratações, o Galo investiu cerca de R$ 22 milhões na aquisição de direitos econômicos (Edenilson e Patrick), em taxas de empréstimos (Bruno Fuchs e Paulinho) e pagamento de cláusula (Rodrigo Battaglia), sem contar luvas por Igor Gomes, Paulo Henrique, Maurício Lemos e Renzo Saravia.
Veja as vendas feitas na temporada:
- Rafael (São Paulo): R$ 5 milhões
- Guga (Fluminense): R$ 9,3 milhões
- Keno (Fluminense): R$ 5,4 milhões
- Nacho Fernández (River Plate): R$ 16,43 milhões
- Jair (Vasco): R$ 13 milhões
- Calebe (Fortaleza): R$ 6 milhões
- Ademir (Bahia): R$ 13 milhões
- Eduardo Sasha (Bragantino): R$ 4 milhões
- Nathan (Grêmio): manteve 50%
- Saldo: R$ 72,13 milhões
Empréstimos:
- Paulo Henrique (Vasco): taxa de R$ 500 mil
- Vitor Mendes (Fluminense): taxa de R$ 550 mil
- Saldo: R$ 1,05 milhão
TOTAL: R$ 73.180.000
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