SAF milionária do Atlético: Saiba como andam as conversas do Galo com investidor interessado

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O Atlético-MG corre para que a proposta de SAF seja concretizada. As conversas seguem entre Bruno Muzzi (CEO do clube) e Rafael Menin (integrante do órgão colegiado) com Peter Grieve, um empresário norte-americano líder de um fundo de investimento. As reuniões são semanais e virtuais.

A princípio o Galo queria tinha a intenção do Galo de apresentar a proposta finalizada – com detalhes de “valuation”, divisão de cotas e obrigações do investidor – para o Conselho Deliberativo entre fevereiro e março. Agora o clube trabalha com a ideia de fechar o processo até o fim de maio.

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Bruno Muzzi, CEO do Galo

Além de Peter Grieve, há outros fundos internacionais de olho na SAF do Galo. Apesar da proposta não ter exclusividade, ele é o favorito a liderar o futuro sócio majoritário do clube empresa.

Por serem patrimônios diretamente ligados ao departamento de futebol já existe a certeza de que a Arena MRV e a Cidade do Galo serão explorados na Sociedade Anônima.

O Galo convive com uma dívida bruta elevadíssima, acima de R$ 1,4 bilhão. A parte onerosa, que são empréstimos bancários, também teve crescimento nos últimos meses. O clube ainda depende de recorrer aos bancos para conseguir novos recursos, ou antecipação de receitas. Um caminho adotado foi ter vendido 24,95% do Diamond Mall por R$ 170 milhões, e recebido uma proposta de R$ 165 milhões pelos 24,95% restantes.

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Venda de ações da Diamong Mall pode ajudar o Galo – Foto: Divulgação

A ideia da SAF do Atlético é trocar o endividamento que o clube tem com a família Menin por cotas da sociedade, algo em torno de 10% a 13%, com o clube-associação mantendo quase 40% das ações, tendo capacidade considerável de representação (e votos) no conselho de administração que será formado.

Prazo para o Atlético virar SAF

A transformação do Atlético em SAF deve ocorrer somente no início do segundo semestre de 2023. A ideia é já abater boa parte da dívida onerosa numa primeira entrada de injeção de dinheiro, assim como ter investimentos em prazos mais curtos na construção da equipe profissional. O fundo de investimentos de Peter Grieve terá como modelo a captação de recursos no mercado internacional.