Bruna Vargas
O Atlético teve mudança de treinador no mês passado, após a demissão de Eduardo Coudet, a diretoria foi atrás do Felipão para comandar a equipe no restante da temporada.
No entanto, antes de fechar com Felipão, a diretoria alvinegra foi atrás do técnico português Bruno Lage, que está sem clube desde que deixou o Wolverhampton da Inglaterra.
Após ter negociações avançadas, as partes não chegaram a um acordo final. No entanto, o treinador pode acabar pintando no futebol brasileiro em breve. Isso porque, ele possui conversas avançadas para assumir o Botafogo.
O líder do Brasileirão perdeu o técnico Luís Castro que aceitou uma oferta da Arábia Saudita. Com isso, o nome mais forte para assumir o clube é de Bruno Lage. O treinador ouviu de John Textor que um bom trabalho no Botafogo pode render uma vaga em suas outras equipes: Lyon e Crystal Palace.
CEO do Atlético detalha folha salarial do clube; veja!
O diretor executivo do Atlético, Bruno Muzzi detalhou neste último sábado (01), o planejamento da folha salarial do Galo. Em entrevista à Itatiaia, o CEO do clube mineiro comentou sobre a forma como o clube pode gastar os recursos de forma sustentável, mas sem perder a força esportiva.
“O Atlético precisa, agora com a SAF, com a qual você passa a ter visão de curto e médio prazo, já que não tem rotatividade a cada três anos… é muito difícil gerir no longo prazo porque todo mundo quer fazer no curtíssimo prazo. Nós temos que ter muita convicção do que fazer”, afirmou.
“Temos que ser capazes de segurar a pressão e seguir a disciplina orçamentária. A meta do orçamento era de 80 milhões de reais, estamos atingindo 105 milhões. É muito importante que, num clube com endividamento tão alto, a meta é diferente do que foi estabelecido no fluxo de caixa. Preciso trazer fluxo de caixa para tentar manter o clube nesse momento. Assim a gente vai para frente”, completou.
“A folha do futebol, vou chutar um número, vamos gastar 200 milhões de reais. Nós só podemos fazer os movimentos para cumprir essa folha. Nesse ano a folha estava orçada em 212 milhões de reais. Chegamos a ter 238 milhões de reais e hoje estamos em 215, porque organizamos. Não reduzimos elenco, fizemos movimentos e vamos fazer isso daqui para frente”, disse, fazendo referência a temporada de 2014.
“Não vou chegar em 2024, que a folha está orçada em 200 e passar para 280 porque não deu certo. Temos que ser mais assertivos, mais efetivos, segurar a pressão. O Atlético, com esse nível de investimento, esse nível de folha, com certeza estaremos a nível de investimento entre os cinco maiores clubes do Brasil e buscando um título ou outro sempre que possível”, finalizou Muzzi, CEO do Atlético.
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