Torcedores do Atlético ficam no prejuízo enquanto esperam clube cumprir promessa

O Atlético-MG vive uma situação delicada com seus torcedores em relação a entrega de camisas do “Manto da Massa”. A campanha, feita para vender camisas feitas por um torcedor, tinha tudo pra ser case de sucesso, mas o Galo acumulou dívidas com os fornecedores e está gerando atrito com os atleticanos.

O Alvinegro conseguiu fazer um acordo dos valores para seguir na produção e entrega das camisas. Agora restam cerca de 13 mil peças para chegar até os compradores.

Segundou apurou o ge, o Galo contatou os parceiros do projeto – a fábrica Tecnotêxtil, a responsável pela entrega (Flash Courier) e outros empresários – para parcelar os valores em aberto e dar prosseguimento à execução das vendas.

Atualmente há quase 5 mil camisas já fabricadas e estocadas prontas para a entrega. Para a operação total do lote 1 ser entregue, é preciso fabricar mais 8 mil peças.

Com isso, o clube convive com uma avalanche de processos judiciais movidos por torcedores que se sentiram lesados na compra do primeiro lote. Ela aconteceu em maio de 2022 (120 mil unidades vendidas), e havia o planejamento de encerramento das entregas até 31 de dezembro. Tal prazo foi estendido para 31 de janeiro, mas muitos torcedores alegam que ainda não receberam o produto.

Após rompimento do contrato, desde metade do ano passado, o Atlético é parceiro da Adidas, entretanto, a empresa avisou que não irá fazer parte do “Manto da Massa”. Sendo assim, o clube terá de achar uma nova fornecedora de materiais, ou ele mesmo arcar com essa etapa do projeto.

Projeto rendeu uma bolada ao Atlético

Esta é a terceira edição do projeto que rendeu lucro superior a R$ 12 milhões para o Atlético em 2022, com mais de 140 mil camisas vendidas. Em 2020, o Atlético vendeu 110 mil peças e lucrou R$ 9 milhões com a primeira edição do Manto da Massa. Já em 2021, foram 120 mil camisas vendidas e lucro líquido de R$ 8 milhões.