“Atos lamentáveis”: Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG, sugere soluções para a Arena MRV

Bruno Muzzi quer mudanças

Depois dos episódios de vandalismo que aconteceram na final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, a diretoria do Galo já prepara mudanças nos protocolos de segurança e operação da Arena MRV. De acordo com o CEO do clube, Bruno Muzzi, a administração está empenhada em resolver as falhas que permitiram atos de violência, como invasões e arremesso de objetos no campo, e trabalha para identificar os responsáveis.

“Foram atos lamentáveis em tudo que a gente viu aqui. Jamais era a intenção do Atlético que esse tipo de situação acontecesse. Tem muita coisa a ser pensada, a ser refletida, a ser mudada. A gente já conhece os erros que aconteceram. A pior coisa que poderia acontecer é a gente se isentar de responsabilidades ou apontar dedos. Precisamos assumir todos os pontos e ver o que a gente pode fazer daqui para melhorar”, disse Bruno Muzzi.

A Arena MRV segue interditada, mas o Alvinegro tenta obter permissão para jogar com portões fechados até a decisão do processo judicial. Entre as novas medidas, está sendo considerada a instalação de barreiras de vidro atrás dos gols, para limitar o contato da torcida com o campo e com jornalistas. O reconhecimento facial também será ampliado em todos os setores do estádio para reforçar a segurança e evitar o retorno de torcedores envolvidos nos incidentes.

A decisão de instalar os vidros, que inicialmente não fazia parte do plano, se tornou prioritária após os incidentes de domingo. Muzzi ressaltou que o objetivo é tornar o estádio um local seguro para todos os torcedores e profissionais que trabalham lá.

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