Cuca
Foto: Divulgação/CAM

Cuca faz analise sobre a partida entre Atlético-MG e Cruzeiro e explica mudanças: “primeiro..”

Cuca explica motivos do Galo ter vencido o duelo

Neste domingo (09), o Atlético-MG realizou uma grande partida e venceu o Cruzeiro no estádio do Mineirão, mesmo diante de uma torcida totalmente celeste. Hulk, que antes do jogo provocou ao declarar que faria dois gols, cumpriu a promessa, marcando os dois na segunda etapa, sendo um deles com assistência de Cássio.

Cuca, treinador do Galo
Foto: Divulgação | Atlético-MG

Assim, durante a coletiva de imprensa, o treinador Cuca analisou o jogo e explicou a razão de ter substituído um defensor por um atacante. Gabigol, jogador do Cruzeiro, foi expulso aos 30 minutos após acertar uma cotovelada em Lyanco.

“Primeiro de tudo, temos que comemorar internamente, sem estripulias, mas comemorar internamente, pois era um jogo decisivo. A derrota hoje, e até mesmo o empate, nos eliminaria praticamente do Campeonato Mineiro. E vocês sabem como é o clássico com mando de campo, 60 mil pessoas, time de mesma qualidade da sua, sendo o Cruzeiro. Então, ultrapassamos tudo isso, sobretudo porque nos preparamos muito bem para esse jogo. Durante toda a semana, treinamos bem. E hoje fizemos um grande jogo”, analisou

Treinador do Atlético-MG
Cuca foto: Pedro Souza/ Atlético-MG

Até a expulsão do Gabigol, acho que o jogo estava muito igual, com uma pequena vantagem para nós, um pouco mais de controle do jogo. Mas o Cruzeiro teve chance pela direita, que cruzou e o Gabigol bateu, mas o Everson pegou. Tivemos jogadas importantes no ataque, estava um jogo gostoso. Ocorreu a expulsão, e eu pensei em fazer a troca no momento, mas achei que o time não entenderia a mudança naquele momento”, disse o técnico do Galo.

No entanto, com a partida de Gabigol, o meio-campista Matheus Pereira se destacou como o atleta do Cruzeiro com maior centralização. Portanto, Cuca concluiu explicando como aproveitou o time adversário e assumiu o controle do jogo após a vantagem numérica.

“Quando vimos o posicionamento do Cruzeiro, com duas linhas de quatro e o Matheus (Pereira) mais adiante, entendemos que não precisaríamos de dois zagueiros. Bastava um zagueiro na sobra, como ficou o Lyanco. Lógico, há o risco de contra-ataque, mas com um homem a mais no meio, criamos oportunidades até fazer o gol. Aí o jogo ficou mais tranquilo, sem tanto risco. Tivemos controle do jogo, sem dar uma chance clara para o rival empatar, e fomos coroados, no fim, com mais um gol, um gol de contra-ataque, que definiu a partida”, concluiu Cuca.