Galo toma decisão importante sobre venda da SAF que pode afastar investidores

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O Galo deve se transformar em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) em breve. Entretanto, o formado ainda é muito debatido. De acordo com informações iniciais divulgadas pela Rádio Itatiaia e confirmadas pela GOAL, o Atlético não pretende incluir os seus dois principais patrimônios ligados ao futebol nos investimentos para a transformação em SAF.

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O clube descarta a venda de 100% das ações e deseja comercializar apenas o futebol atleticano. Não há interesse em cessão de patrimônios ao potencial investidor.

No entanto, ainda não há valuation — termo em inglês para “avaliação de empresas” — feita pelo clube. A E&Y (Ernst & Young) se responsabiliza por este processo, mas ainda não há um número definido. A diretoria, por sua vez, acredita que o Galo está avaliado em R$ 2 bilhões e entende que é possível que um investidor tente negociar os números, pagando um valor inferior.

Sinalizadores diante do Palmeiras podem fazer Galo perder mando de campo; entenda!

Atlético Galo

Foto: Alessandra Torres/AGIF

Na noite desta última quarta-feira (28), o Galo recebeu o Palmeiras, no Mineirão, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. E na súmuma do árbitro Marcelo de Lima Henrique, foi relatado sobre a paralisação do jogo por causa de sinalizadores na torcida alvinegra na etapa final da partida. E assim, o clube, que passa por momento complicado na competição, pode, agora, ser denunciado no STJD.

O Atlético perdia a partida por 1 a 0 (resultado final do duelo) e foram cerca de quatro minutos de jogo interrompido. O atacante Hulk até chegou a pedir para que os sinalizadores fossem apagados, mas não foi atendido.

“Informo que, aos 20 minutos do segundo tempo, sinalizadores foram acesos no local onde estavam torcedores do Clube Atlético Mineiro. Desta forma, a partida ficou paralisada por 4 (quatro) minutos e 20 (vinte) segundos até que os artefatos fossem apagados, e a partida pôde se reiniciar normalmente” – relatou Marcelo de Lima Henrique.

E caso seja denunciado, o Galo pode ser enquadrado no Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto”. Com isso, o clube corre risco de perda de mando de campo (uma a dez partidas de punição) e multa de R$ 100 a R$ 100 mil.