Jogador revela que foi dispensado pelo Cruzeiro por ser torcedor do Galo. Confira

Galo Atlético
Foto: Pedro Souza / Atlético

Valdir Todinho é paulista mas tem grande identificação com Minas Gerais, por ter defendido os três clubes da capital, Galo, Cruzeiro e América. O jogador participou de um programa do Superesportes e falou sobre sua carreira.

Valdir chegou ao Galo em 1992 e ficou até 1994, período em que conquistou o respeito da torcida e o título da Copa Conmebol (1992). Depois, jogou no Kashiwa Reysol, do Japão, entre 1995 e 1997, logo depois começou a negociar com o Cruzeiro, muito graças à influência do ex-treinador Levir Culpi, com quem tinha trabalhado no clube alvinegro anos antes.

O Cruzeiro foi jogar o Mundial lá (no Japão, em 1997). Conversei um pouco com o Zezé (Perrella), com o Alvimar (Perrela, ambos ex-dirigentes do Cruzeiro). Na época, meu sogro estava aqui (em Belo Horizonte) e foi procurar o Atlético (para negociar um retorno). O técnico era o (Emerson) Leão, em 1997, mas ele não ficou muito interessado na minha volta.

Valdir Todinho

Depois, o Levir assumiu o Cruzeiro e me ligou: ‘Gostaria de contar com você aqui no Cruzeiro’. Levir teve um peso muito grande para me trazer para o Cruzeiro. Como eu já morava aqui em BH, falei: ‘Vou para o Cruzeiro’ Mas fui bem respeitado. A torcida do Atlético entendeu, a do próprio Cruzeiro também

Galo
foto: Arquivo/EM

Em 1998, foi campeão mineiro e vice do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Copa Mercosul. Entretanto não ficou por muito tempo defendendo o rival. E segundo ele, o motivo foi sua paixão pelo Galo.

O Levir me queria, mas o Alvimar e o Zezé falaram que ‘não’: ‘Não, não vamos ficar com ele, porque ele é atleticano’. Falaram para o Levir, depois fiquei sabendo”, diz Todinho. Dispensado, Valdir acertou o retorno ao Atlético. Foi a oportunidade, quando o Nélio Brant era presidente (do Galo): ‘Ah, vocês não vão aproveitar o Valdir, então vamos trazer para o Atlético de novo’. Eles (dirigentes do Cruzeiro) sabiam (da identificação com o Atlético), porque eu tinha três anos de Atlético, gostava muito da torcida, fui ídolo aqui.

Valdir Todinho

O ex jogador ainda reafirmou sua identificação com o Galo durante sua carreira e revelou que torce muito pelo clube mesmo após muitos anos que vestiu o manto da massa.

Se eu tivesse ficado mais um ano no Cruzeiro, talvez teria mudado. Mas não tinha identificação (com o Cruzeiro), tinha mais com o Atlético. E eles (dirigentes do Cruzeiro) tinham razão. Eles tinham razão, porque eu gostava muito do Atlético. Não tinha como não gostar, fui ídolo.

Valdir Todinho

Galo x Flamengo: Sérgio Coelho quebra silêncio e dispara contra Marcos Braz, vice do Flamengo

Galo

O duelo entre Flamengo e Atlético na próxima quarta-feira já vem dando o que falar antes mesmo do apito final. As duas diretorias estão trocando farpas desde a última semana.

O vice presidente do Flamengo, Marcos Braz também falou sobre a partida e voltou a falar em fazer um “inferno” no Maracanã, assim como Gabigol, após o primeiro duelo entre as equipes.

Eu tenho absoluta certeza que vai chegar com bastante tranquilidade, o time é muito experiente. Alguns jogadores que poderiam vir pra cá., não vieram por um resguardo maior nesse jogo de quarta-feira. E é aquilo: o Maracanã vai estar lotado, vai ter uma grande festa e vai ser um inferno. Essa é que é a verdade.

Marcos Braz

Marcos Braz completou se explicando sobre o motivo de falar que vai ser um inferno. Segundo ele, não tem qualquer relação com violência e sim com pressão no duelo contra o Galo.

Só que isso aí, quando a gente fala isso, não é em relação a ter nenhum tipo de problema, é em relação à pressão, ao Flamengo querer ganhar, ao empenho dos jogadores, à raça dos jogadores e à força da torcida do lado de fora, empurrando mais do que nunca o Flamengo. O futebol está ficando muito chato, qualquer declaração é polêmica. A gente tem que começar a humanizar mais ainda. Isso aí é bom pros jornalistas, é bom para o futebol, é bom para todo mundo. Mas lá vai ser um inferno.

Marcos Braz

O presidente do Galo, Sérgio Coelho, concedeu entrevista a ESPN e afirmou que os diretores do Flamengo estão incentivando a violência no futebol e sendo irresponsáveis.

galo

Infelizmente tem um vice-presidente lá no Flamengo também dá declarações incentivando a fazer mais ameaças. É uma irresponsabilidade muito grande

Sérgio Coelho