Após eliminação do Galo na Copa do Brasil, o apresentador Milton Neves perdeu a linha e esbravejou em sua coluna no site UOL. Em texto publicado, Milton aponta culpado da eliminação atleticana.
Sim, meus amigos, a eliminação do Atlético-MG diante do Flamengo foi 99% por culpa da arbitragem. E nem vale mais a pena comentar a falta clara de Pedro em Allan e a bola do segundo ‘gol’ de Arrascaeta que passou longe de entrar.
Milton Neves
O jornalista havia afirmando que para ele o Galo se classificaria. Vale lembrar que o Galo vem questionando a arbitragem há algumas semanas, desde que erros contra o clube estão sendo rotineiros.

O lance que Milton Neves se refere é o segundo gol do Flamengo, que após cobrança de falta, Arrascaeta mandou de cabeça para o gol. Com as imagens da televisão, não é possível ver se a bola chegou a entrar toda.
Após análise do Var, o gol foi validado. Vale lembrar que quando a imagem é inconclusiva, vale a decisão de campo. Ou seja, como o bandeira assinalou o gol, manteve a decisão de campo em validar o lance.
Jogador revela que foi dispensado pelo Cruzeiro por ser torcedor do Galo. Confira
Valdir Todinho é paulista mas tem grande identificação com Minas Gerais, por ter defendido os três clubes da capital, Galo, Cruzeiro e América. O jogador participou de um programa do Superesportes e falou sobre sua carreira.
Valdir chegou ao Galo em 1992 e ficou até 1994, período em que conquistou o respeito da torcida e o título da Copa Conmebol (1992). Depois, jogou no Kashiwa Reysol, do Japão, entre 1995 e 1997, logo depois começou a negociar com o Cruzeiro, muito graças à influência do ex-treinador Levir Culpi, com quem tinha trabalhado no clube alvinegro anos antes.
O Cruzeiro foi jogar o Mundial lá (no Japão, em 1997). Conversei um pouco com o Zezé (Perrella), com o Alvimar (Perrela, ambos ex-dirigentes do Cruzeiro). Na época, meu sogro estava aqui (em Belo Horizonte) e foi procurar o Atlético (para negociar um retorno). O técnico era o (Emerson) Leão, em 1997, mas ele não ficou muito interessado na minha volta.
Valdir Todinho
Depois, o Levir assumiu o Cruzeiro e me ligou: ‘Gostaria de contar com você aqui no Cruzeiro’. Levir teve um peso muito grande para me trazer para o Cruzeiro. Como eu já morava aqui em BH, falei: ‘Vou para o Cruzeiro’ Mas fui bem respeitado. A torcida do Atlético entendeu, a do próprio Cruzeiro também

Em 1998, foi campeão mineiro e vice do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Copa Mercosul. Entretanto não ficou por muito tempo defendendo o rival. E segundo ele, o motivo foi sua paixão pelo Galo.
O Levir me queria, mas o Alvimar e o Zezé falaram que ‘não’: ‘Não, não vamos ficar com ele, porque ele é atleticano’. Falaram para o Levir, depois fiquei sabendo”, diz Todinho. Dispensado, Valdir acertou o retorno ao Atlético. Foi a oportunidade, quando o Nélio Brant era presidente (do Galo): ‘Ah, vocês não vão aproveitar o Valdir, então vamos trazer para o Atlético de novo’. Eles (dirigentes do Cruzeiro) sabiam (da identificação com o Atlético), porque eu tinha três anos de Atlético, gostava muito da torcida, fui ídolo aqui.
Valdir Todinho
O ex jogador ainda reafirmou sua identificação com o Galo durante sua carreira e revelou que torce muito pelo clube mesmo após muitos anos que vestiu o manto da massa.
Se eu tivesse ficado mais um ano no Cruzeiro, talvez teria mudado. Mas não tinha identificação (com o Cruzeiro), tinha mais com o Atlético. E eles (dirigentes do Cruzeiro) tinham razão. Eles tinham razão, porque eu gostava muito do Atlético. Não tinha como não gostar, fui ídolo.
Valdir Todinho
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