Hulk vem se destacando no Galo, e vários comentaristas esportivos queimam a língua com a boa fase do jogador, e o camisa 7 diz que não fica na bronca com eles.
“Sobre as avaliações, eu sempre acompanhei que mesmo quando eu estava na seleção tinham comentaristas que comentavam a respeito das minhas características e muitos não me conheciam. E eu percebia pela maneira que eles falavam do meu estilo de jogo, mas nunca foi algo que me chateou. Eu pensava que os comentaristas não tinham acesso aos nossos jogos lá fora. Talvez eu não seja um jogador que interessasse tanto a eles, porque eles não acompanham para saber a característica do jogador. Mas nunca foi uma coisa que me chateou. Quando cheguei ao Atlético, teve muito disso mesmo, muita desconfiança, muitas pessoas falando que o Atlético fez um mau investimento, mas nunca foi algo que me chateou, algo que me tirou o foco.”, disse.
O jogador comentou sobre sua chegado no porto, onde vários comentaristas o criticaram por ter jogado no futebol japonês.
“Quando cheguei ao Porto, lembro que era o treinador Jesualdo, lembro que muitos me criticaram, falando que o Porto ia contratar um jogador do futebol japonês. E o Jesualdo Ferreira falou: ‘a dimensão do campo no Japão é a mesma dimensão na Europa, a bola é a mesma, o Hulk só tem que chegar e jogar’. Eu levei isso comigo. Independente do lugar, você tem que procurar jogar o que você sabe, claro que adaptando o mais rápido possível”, disse Hulk, que elogiou Cuca.
“O professor Cuca tem muita experiência no futebol brasileiro, as conversas que tive com ele foram muito produtivas, faço o que gosto de fazer que é jogar futebol e a cada dia me sinto mais adaptado”, frisou.
Hulk teve um início tumultuado e chegou a cobrar mais tempo de jogo do técnico Cuca. Depois ele mostrou em campo seu futebol e se tornou o principal jogador do Atlético na temporada. Em 22 jogos com o Galo, marcou 11 gols e deu quatro assistências.
“Depois que o Cuca me colocou como 9, isso me ajudou bastante. Ele dá total liberdade para a gente, para os jogadores do ataque, não só para mim, mas para todos que fazem parte do ataque, para ter total liberdade na mudança de posição e dificultar a marcação do adversário, então a gente faz isso com frequência, tem jogadores para fazer isso com qualidade, e vem dando certo, foi o que aconteceu com o São Paulo, quando eu arranquei do meio-campo, dei o passe para o Hyoran, que fez a assistência para o Jair fazer o gol. Isso ajuda bastante nos jogos”.
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