Nas vésperas do clássico com o rival paulista, meia do Galo fala sobre força do time alvinegro.
O jogador tratou a partida como uma das mais difíceis para o Galo na temporada. O duelo é válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro e terá briga direta pelas primeiras posições.
Eu acho que hoje é a equipe que tem o trabalho mais longo, digamos assim, a equipe a ser batida no futebol brasileiro. Nós sabemos que é uma equipe que tem um trabalho sólido e vem conquistando bastante coisa. Então eu acho que tem que ser encarado dessa maneira, como equipe a ser batida.
Edenilson.
Apesar de valorizar o poderio do adversário, Edenilson pontuou que o momento da equipe atleticana também deve inspirar muito cuidado por parte do time paulista.
As coisas se encaixaram e esperamos manter ou elevar o nível.
Edenilson
O Galo vem de cinco vitórias consecutivas, incluindo jogos do Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. E Edenilson acredita que algo tão importante quantos os resultados a equipe tem conseguido: a sintomia com os torcedores.
A gente sente bastante dentro de campo essa sinergia que se criou. O próprio Coudet falou no começo que queria um time que o torcedor se identificasse. E acho que isso tem acontecido. Nós temos que partir daí, saber que estamos transmitindo para o torcedor aquilo que ele espera de uma equipe e manter isso.
Edenilson.
Com 13 pontos em sete jogos, o Atlético supera o Palmeiras na tabela do Brasileiro caso vença o jogo no Mineirão. Com 15, o time alviverde, um dos grandes favoritos ao título, abriria cinco pontos de vantagem sobre o Galo.
Galo coloca as cartas na mesa sobre a negociação de Allan com Flamengo
A negociação por Allan se transformou em um cabo de guerra entre Urubu e Galo.
De um lado, os rubro-negros tentam puxar a corda por uma composição de percentual que diminua a pedida de 9 milhões de euros (R$ 48 mi). Do outro, o Galo deixa claro a postura irredutível de que só avança nas tratativas mediante suas condições e exigências.
Na primeira consulta, o Atlético estipulou o valor de 10 milhões de euros (R$ 53 mi na cotação atual) por 100% dos direitos. As conversas chegaram ao valor de 9 milhões de euros (pouco mais de R$ 48 milhões) desde que boa parte seja paga à vista, com Allan abrindo mão dos 10% que lhe cabem. Foi quando o Flamengo cogitou deixar uma porcentagem dos direitos com o Galo.
Essa foi uma forma que o clube encontrou para administrar os gastos nesta negociação, mas a mensagem que veio de Belo Horizonte foi imediata: ou paga os 9 milhões de euros ou não tem negócio. O Galo entende que vender Allan não é uma demanda urgente, e o jogador ainda tem possibilidades a partir da abertura de janela de transferências na Europa mês que vem.
Internamente, há a expectativa do lado do Flamengo que, por conta do momento financeiro, o Atlético-MG aceite negociar Allan, caso a maior parte do valor seja pago à vista. Em Minas Gerais, por sua vez, a conclusão da venda de um shopping center nesta semana, por R$ 170 milhões, dá ao Galo um fôlego importante na condução das negociações.
O interesse do Allan em atuar pelo Rubro-Negro faz com que o clube mantenha uma expectativa positiva para o desfecho. No entanto, o Flamengo ainda aguarda para enviar a proposta ao Atlético-MG. As consultas, por enquanto, são com representantes do jogador, da Bertolucci Sports, que faz o intermédio com o clube mineiro.
O Atlético é dono de 90% dos direitos econômicos, e os outros 10% são do jogador. O Liverpool (Inglaterra) tem 10% de mais valia na venda.
O Flamengo não tem pressa para fechar a contratação já que a janela de transferências abre somente no dia 3 de julho. A diretoria adotou a postura de se antecipar ao mercado e por isso entende que tem tempo para fechar as negociações, visto que nenhum jogador não pode ser reforço imediato.
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