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Foto: Italo Santos / GEB

W.O? Adversário do Galo na Copa do Brasil tem PROBLEMÃO pra resolver ou pode dar adeus ao torneio

O Atlético conheceu na última quarta-feira (29), seu primeiro desafio na Copa do Brasil. O time de Belo Horizonte terá o Brasil de Pelotas na fase 3 do torneio. Um dos integrantes da Série D de 2023, a equipe gaúcha vive uma crise financeira que assusta dirigentes e torcedores. Além disso, mais da metade dos atletas vão ficar sem contrato para o segundo jogo contra os mineiros.

O time e a torcida do time de Pelotas fizeram as pazes nos dois jogos das primeiras fases da Copa do Brasil, quando a equipe de Rogério Zimmermann eliminou o Cordino e depois a Ponte Preta. A ansiedade era grande, mesmo antes do sorteio do confronto, já que o Xavante sabia que iria enfrentar um clube da Série A.

Agora a diretoria do Brasil de Pelotas corre para não ter problemas nos confrontos contra o Atlético. Isso porque mais metade do elenco atual tem contrato acabando em 15 de abril, e a direção precisa renovar para jogo da volta, marcado para dia 26, além de garantir a base do time para o principal objetivo do ano, que é a disputa da Série D.

Dentro os 11 titulares que enfrentaram o Cordino e Ponte Preta, por exemplo, só a dupla de zaga (João Marcus e Rafael Dumas) e um dos volantes, Amaral, não precisam renovar o contrato agora.

Crise financeira

Outro grande problema é a crise financeira, considerada bem séria. Vazou na imprensa semana passada que a direção pretendia entrar com pedido de recuperação judicial, o que não caiu nada bem no Conselho e com uma parte muito grande da torcida. Isso fez com que a direção recuasse, pelo menos por enquanto.

Após sorteio, Rodrigo Caetano manda a real para torcida do Galo sobre expectativa na Libertadores: “Se formos analisar…”

O Atlético-MG já sabe quais rivais terá que superar para conquistar o bicampeonato da Copa Libertadores. O Galo caiu no mesmo grupo de Athletico-PR, Liberad (Paraguai) e Alianza Lima (Peru). Para o Diretor de Futebol, Rodrigo Caetano, as opções até que não foram tão desastrosas pro time de Belo Horizonte.

“Se formos analisar, poderia ter sido pior”, disse o executivo.

Rodrigo Caetano

Após o sorteio, muitos cartolas conversaram com a imprensa na zona mista da Conmebol. Caetano fez uma análise geral dos confrontos contra os gringos e também o rival brasileiro.

“Não dá para qualificar como grupo da morte. Nosso grupo é equilibrado, equipes já acostumadas. Alianza Lima de muita tradição no Peru, tem grande torcida. O Libertad não é de tanta torcida, mas muito organizado, com poder financeiro. E o Athletico é tradicional adversário, fizemos final de Copa do Brasil”, continuou Caetano.

Rodrigo Caetano

Por ter passado por duas fases prévias antes do sorteio dos grupos, o Atlético não poderia ser cabeça de chave. O Galo escapou de cair em um grupo com Flamengo, Boca, River ou Palmeiras, por exemplo. Apesar de ter ficado junto de outra equipe brasileira, a logística é um ponto positivo.

“Na verdade, em termos de logística, facilita bastante, jogaremos em duas capitais. Não tinha como ser bom nem ótimo. É um grupo difícil, algo que esperávamos, pois tivemos um caminho difícil ao não classificar diretamente. Nos resta analisar bem os adversários, jogar bem e fazer uma boa fase de grupos – disse Caetano, à Globo.

Rodrigo Caetano

Rodrigo Caetano destaca ponto crucial

Segundo a regra da Conmebol, o Atlético irá estrear no meio da próxima semana em casa. O que significa que não precisará viajar entre a ida e a volta da final do Campeonato Mineiro. O Galo busca o tetracampeonato estadual, e enfrenta o América nos dois próximos sábados (1º e 8 de abril).

“É isso que deve ser confirmado pela Conmebol. Se vamos decidir fora a nossa classificação, vamos iniciar em casa, o que elimina viagem entre ida e volta da final do Campeonato Mineiro, onde iremos buscar o tetracampeonato mineiro, algo que só aconteceu duas vezes na história do clube”, finalizou.

Rodrigo Caetano
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Galo vai em busca do bi da Libertadores – Foto: Divulgação/Conmebol